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Putin se concentrará na agenda nacional durante novo mandato

Vamos garantir o ritmo de crescimento da economia e dar um caráter inovador, disse o presidente reeleito durante reunião com chefes de gabinete

Putin: Há questões relativas à garantia da defesa e à segurança, mas o principal para nós será a agenda nacional (Yuri Kadobnov/POOL/Reuters)

Putin: Há questões relativas à garantia da defesa e à segurança, mas o principal para nós será a agenda nacional (Yuri Kadobnov/POOL/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de março de 2018 às 10h18.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 10h22.

Moscou - O líder russo, Vladimir Putin, que foi reeleito nas eleições presidenciais de domingo com mais de dois terços dos votos, afirmou nesta segunda-feira que nos próximos seis anos se centrará na política interna, sem deixar de lado a defesa.

"Vamos nos dedicar antes de mais nada à agenda da política nacional. Isso é, principalmente, garantir o ritmo de crescimento da economia e dar um caráter inovador", disse Putin ao se reunir com os chefes de seu gabinete eleitoral.

Putin afirmou que suas prioridades serão a saúde, a educação, a produtividade industrial e as infraestruturas para "avançar e elevar o nível de vida dos cidadãos".

"Certamente, há questões relativas à garantia da defesa e à segurança. Isso é algo do qual também não podemos esquecer. Mas, de todas formas, o principal para nós será a agenda nacional", ressaltou.

A respeito, a presidente do Senado, Valentina Matviyenko, destacou que os russos tinham dado a Putin um mandato para dirigir "uma potente política interna e exterior".

"Esse forte apoio concedido ao chefe do Estado também é importante para o mundo. Agora é evidente que Putin conduz uma política independente e defende os interesses nacionais que são compartilhados pelos cidadãos do nosso país", disse.

Na sua opinião, a arrasador vitória de Putin, que obteve mais de 76% dos votos nas eleições presidenciais, "reforçará sua autoridade no mundo".

Segundo todos os analistas, a nova escalada da tensão diplomática com Ocidente pelo envenenamento no Reino Unido do ex-espião Sergei Skripal não tirou votos de Putin, que negou ontem à noite que a Rússia tenha algo a ver com esse incidente.

 

 

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