Mundo

Putin põe em alerta de combate tropas no centro da Rússia

O exercício de alerta de combate para as tropas ocorre no meio de denúncias que Moscou estaria concentrando soldados e armamento na fronteira com a Ucrânia


	Vladimir Putin: alerta para tropas russas
 (Sergei Karpukhin/Files/Reuters)

Vladimir Putin: alerta para tropas russas (Sergei Karpukhin/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2014 às 09h00.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou pôr em alerta às tropas do circunscrição militar Centro, que abrange parte da bacia do Volga, os Montes Urais e a Sibéria Ocidental, para verificar a disposição combativa, informou neste sábado o ministro da Defesa russo, Serguei Choigu.

'De acordo com a ordem, a partir das 11h de Moscou, as tropas da circunscrição militar Centro e todos os agrupamentos e unidades militares emprazadas em seu território serão postas em alerta de combate, total', disse Choigu, em reunião no Ministério de Defesa, informou agência de notícias 'Interfax'.

Ele acrescentou que a inspeção do estado da disposição combativa das tropas terá duração de uma semana, se estendendo até o próximo dia 28.

O ministro ordenou o envio da 98ª divisão aerotransportada, com base em Ivanovo, cerca de 300 quilômetros ao nordeste de Moscou, à região de Cheliabinsk, nos Urais, a 1.500 quilômetros de distância, com a missão de realizar um desembarque aéreo.

Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, general Valeri Guerasimov, participarão da inspeção mais de 65 mil soldados, cerca 5.500 veículos militares e peças de artilharia, mais de 180 aviões e 60 helicópteros.

Choigu, que reforçou que os militares em Moscou foram informados dos exercícios, indicou que o retorno das unidades para seus quartéis frequentes deve ser concluído, no máximo, em 1 de julho.

O exercício de alerta de combate dessas tropas ocorre no meio de denúncias que Moscou estaria concentrando soldados e armamento na fronteira com a Ucrânia para apoiar os separatistas pró-Rússia que atuam em regiões próximas ao país vizinho.

Os Estados Unidos têm informação que a Rússia 'restabeleceu' suas forças militares na fronteira com a Ucrânia, declarou ontem a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, advertiram ontem à Rússia que haverá mais sanções caso não sejam vistos 'passos concretos e imediatos' para diminuir a tensão no sudeste da Ucrânia. EFE

bsi/cdr

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país