Vladimir Putin: o presidente da Rússia disse que o trabalho agora é ajudar familiares de vítimas de queda de avião (Alexei Nikolskyi/SPUTNIK/Kremlin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2016 às 08h59.
Moscou – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se pronunciou neste sábado sobre a catástrofe aérea com o avião da companhia FlyDubai, que ocorreu hoje mais cedo no aeroporto de Roston-on-Don e resultou na morte de todos os 62 ocupantes da aeronave, e determinou que os familiares das vítimas recebam atenção especial.
"Agora, o importante é o trabalho com os familiares e os entes queridos das vítimas", disse Putin, segundo informou o Kremlin.
Putin, que também ofereceu suas condolências às vítimas, lembrou que os ministros de Transportes e de Emergência se deslocaram ao local do acidente, a cidade de Rostov-on-Don, no sul do país, para coordenar os trabalhos de resgate e as investigações sobre o acidente.
Cerca de 30 familiares já estão no aeroporto da cidade, segundo as autoridades regionais.
"Era um voo turístico. Praticamente todos os passageiros eram turistas", disse Irina Tiurina, porta-voz da União de Operadores Turísticos da Rússia, aos veículos de imprensa locais.
Tiurina explicou que o Boeing 738 envolvido no acidente deveria ter decolado novamente pouco depois, retornando a Dubai, com outros 140 turistas russos, muitos deles crianças. Todos eles foram transferidos para o aeroporto de Krasnodar.
No Boeing 738 acidentado havia 55 passageiros (18 homens, 33 mulheres e quatro crianças), além de sete tripulantes. Todos morreram na hora quando a aeronave se chocou violentamente contra o solo e explodiu por volta das 3h40 locais (21h40 de Brasília de sexta-feira) a cerca de 250 metros da pista de aterrissagem, segundo as autoridades aeroportuárias.
O incidente ocorreu quando o avião fazia sua segunda tentativa de pouso, pois as condições eram ruins, com falta de visibilidade causada por um denso nevoeiro, além de chuva incessante e ventania forte.
Quase todos os passageiros do voo FZ 981 eram cidadãos russos, em alguns casos famílias inteiras, e estavam passando férias em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com a exceção de três ucranianos, um indiano e um uzbeque, enquanto seis dos sete tripulantes eram dos Emirados. EFE