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Putin felicita Obama por Ano Novo e deseja igualdade

Russo desejou que em 2015 as difíceis relações entre ambos os países 'ocorram de acordo com os princípios de igualdade e respeito mútuo'


	O presidente russo Vladimir Putin: líder russo também felicitou a chanceler alemã, Angela Merkel
 (Vasily Maximov/Pool/Reuters)

O presidente russo Vladimir Putin: líder russo também felicitou a chanceler alemã, Angela Merkel (Vasily Maximov/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 08h08.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, felicitou nesta quarta-feira o líder dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo Ano Novo e desejou que em 2015 as difíceis relações entre ambos os países 'ocorram de acordo com os princípios de igualdade e respeito mútuo'.

Na felicitação enviada à Casa Branca, o líder do Kremlin lembra que no próximo ano os dois países recordarão o 70ª aniversário da vitória aliada sobre a Alemanha nazista.

'O presidente destacou que essa data histórica lembra a responsabilidade que Rússia e Estados Unidos têm para manter a paz no mundo e a estabilidade internacional, e seu especial papel para fazer frente a desafios e ameaças globais', diz um comunicado do Kremlin.

O líder russo também felicitou a chanceler alemã, Angela Merkel, e expressou sua esperança 'que no próximo ano continuem o diálogo construtivo e o trabalho para fortalecer as relações entre Rússia e Alemanha, assim como para resolver os assuntos atuais na agenda internacional'.

As relações entre Rússia e Ocidente passam pelo pior momento da história desde a queda da URSS devido à crise da Ucrânia, que assim como muitos países ocidentais acusa Moscou de apoiar com armas e tropas os separatistas que tomaram o controle de extensos territórios no leste do país.

Tanto os Estados Unidos como a União Europeia adotaram neste ano sanções pessoais e econômicas contra a Rússia pela anexação da Crimeia e pelo apoio de Moscou aos rebeldes pró-Rússia.

Segundo a ONU, quase 5.000 pessoas, entre civis e combatentes, morreram nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk desde meados de abril, após a explosão de uma rebelião pró-russa contrária à reviravolta de poder que Kiev viveu em fevereiro.

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