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Putin e Poroshenko chegam a acordo para diminuir tensão

Os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko, chegaram a acordo para analisarem exigências da UE para diminuir tensão na Ucrânia

Presidente russo Vladimir Putin: após uma conversa telefônica, líderes aceitaram cooperar (Reuters/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 13h22.

Paris - Os presidentes da Rússia , Vladimir Putin , e da Ucrânia , Petro Poroshenko, chegaram a um acordo nesta segunda-feira para analisarem juntos as exigências impostas pela União Europeia (UE) para diminuir a tensão no conflito ucraniano, informou hoje a presidência francesa.

Após uma conversa telefônica na qual também participaram o presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, os dois líderes aceitaram cooperar, entre outros pontos, na adoção de um acordo de cessar-fogo bilateral entre as autoridades ucranianas e os separatistas pró-Rússia.

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Putin e Poroshenko se mostraram favoráveis igualmente ao estabelecimento "rápido" e sob a supervisão da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) de um mecanismo "efetivo" para o controle da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.

Os dois líderes aceitaram definir as modalidades de controle dos três postos da fronteira com a Rússia (Izvarino, Dolzhanski e Krasnopartizansk) tomados pelos separatistas.

Em uma "longa" conversa telefônica, Poroshenko e Putin se mantiveram abertos para que prossiga "a libertação de reféns e prisioneiros de ambos os lados, a partir das listas de nomes determinadas".

O grupo de contato, segundo detalhou o Palácio de Eliseu, irá se reunir hoje para conseguir um acordo sobre a aplicação dos diversos pontos, e contará com a participação dos ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Pavlo Klimkin.

A conversa telefônica é a terceira a quatro lados nos últimos cinco dias e chega no dia em que expirava o prazo marcado na sexta-feira passada por parte dos chefes de Estado e do governo da UE para que Moscou apoiasse o plano de paz e tomasse medidas para diminuir a tensão.

Na conversa de ontem, Hollande e Merkel tinham solicitado "avanços" concretos para a estabilização da segurança no terreno, o prolongamento do cessar-fogo vigente e a aplicação do plano de paz apresentado pelas autoridades de Kiev.

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