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Putin e Assad defendem processo político após ação militar

“Estamos preparados para dar nossa contribuição, não apenas na luta contra o terrorismo, como também durante um processo político”

O presidente sírio Bashar Al Assad com o presidente russo, Vladimir Putin: a visita de Assad a Moscou é a primeira que faz ao exterior desde o início do conflito, em março de 2011 (Alexei Druzhinin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 07h33.

Os presidentes russo, Vladimir Putin , e sírio, Bashar Al Assad , disseram hoje (21) que as operações militares na Síria estão permitindo conter o terrorismo e devem ser seguidas de um processo político. A afirmação foi feita durante visita-surpresa de Assad a Moscou.

“Estamos preparados para dar a nossa contribuição, não apenas durante as hostilidades armadas na luta contra o terrorismo, como também durante um processo político”, disse Putin a Assad, segundo  comunicado da Presidência da Rússia.

Nas declarações que fez à imprensa, Bashar Al Assad destacou a importância da campanha de bombardeios aéreos russos que, segundo ele, tem permitido conter o terrorismo no país.

“O terrorismo, que atualmente se espalhou pela região, teria tomado áreas muito maiores e territórios muito maiores não fossem as suas ações”, disse o líder sírio, dirigindo-se a Putin.

Assad, citado por veículos de comunicação árabes, afirmou que “o terrorismo é o obstáculo a uma solução política na Síria”. Para ele, os bombardeios vão permitir erradicar o terrorismo que impede uma saída política”.

De acordo com a agência estatal síria Sana, Putin assegurou a Assad a disposição de continuar a apoiar política e militarmente a Síria e avaliar com outras potências internacionais uma solução política para a guerra.

A visita de Assad a Moscou é a primeira que faz ao exterior desde o início do conflito, em março de 2011.

A Rússia lançou em 30 de setembro uma campanha de bombardeios aéreos na Síria, com o objetivo de combater os jihadistas do Estado Islâmico.

Os Estados Unidos e seus aliados, no entanto, criticaram a entrada de Moscou no conflito, afirmando que o país está bombardeando grupos da oposição moderada apoiados pelo Ocidente, numa tentativa de reforçar a posição de Bashar Al Assad.

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“Estamos preparados para dar a nossa contribuição, não apenas durante as hostilidades armadas na luta contra o terrorismo, como também durante um processo político”, disse Putin a Assad, segundo  comunicado da Presidência da Rússia.

Nas declarações que fez à imprensa, Bashar Al Assad destacou a importância da campanha de bombardeios aéreos russos que, segundo ele, tem permitido conter o terrorismo no país.

“O terrorismo, que atualmente se espalhou pela região, teria tomado áreas muito maiores e territórios muito maiores não fossem as suas ações”, disse o líder sírio, dirigindo-se a Putin.

Assad, citado por veículos de comunicação árabes, afirmou que “o terrorismo é o obstáculo a uma solução política na Síria”. Para ele, os bombardeios vão permitir erradicar o terrorismo que impede uma saída política”.

De acordo com a agência estatal síria Sana, Putin assegurou a Assad a disposição de continuar a apoiar política e militarmente a Síria e avaliar com outras potências internacionais uma solução política para a guerra.

A visita de Assad a Moscou é a primeira que faz ao exterior desde o início do conflito, em março de 2011.

A Rússia lançou em 30 de setembro uma campanha de bombardeios aéreos na Síria, com o objetivo de combater os jihadistas do Estado Islâmico.

Os Estados Unidos e seus aliados, no entanto, criticaram a entrada de Moscou no conflito, afirmando que o país está bombardeando grupos da oposição moderada apoiados pelo Ocidente, numa tentativa de reforçar a posição de Bashar Al Assad.

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