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Putin diz que união internacional é única via contra terror

"Enfrentar esta ameaça só é possível sob a base de uma cooperação internacional o mais ampla possível", assinalou Putin


	Vladimir Putin: "Enfrentar esta ameaça só é possível sob a base de uma cooperação internacional o mais ampla possível"
 (Aleksey Druzhinin / Reuters)

Vladimir Putin: "Enfrentar esta ameaça só é possível sob a base de uma cooperação internacional o mais ampla possível" (Aleksey Druzhinin / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2015 às 10h29.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu neste sábado que a cooperação internacional é a única forma de derrotar o terrorismo, depois do ataque de um grupo de jihadistas a um hotel no Mali ter deixado cerca de 30 mortos.

"Enfrentar esta ameaça só é possível sob a base de uma cooperação internacional o mais ampla possível", assinalou Putin no telegrama de condolências enviado ao presidente malinês, Ibrahim Boubacar Keita, informou o Kremlin.

Putin alertou que "o crime desumano cometido na capital do Mali confirma que o terrorismo não conhece fronteiras, representa uma ameaça real para todo o mundo e suas vítimas são pessoas de diferentes nacionalidades e religiões".

Entre os 27 reféns mortos no ataque contra um luxuoso hotel de Bamaco, capital do Mali, há cidadãos russos, informou a Chancelaria.

"Hoje podemos confirmar que entre os mortos há cidadãos russos", disse Maria Zakharova, porta-voz das Relações Exteriores.

Segundo a ONU, 27 reféns morreram, entre funcionários e clientes do hotel Raddison durante a operação resgate que se seguiu ao sequestro de 170 reféns.

Além disso, 13 terroristas morreram baleados pela polícia. O ataque foi reivindicado por dois grupos jihadistas ativos no Sahel, Al Mourabitoun e Al Qaeda no Magrebe Islâmico.

Putin defende há meses forjar uma ampla coalizão internacional para combater o terrorismo internacional, personificado em grupos jihadistas como o Estado Islâmico (EI).

Desde a confirmação, na terça-feira, de que uma bomba provocou a queda do avião russo com 224 pessoas a bordo no final de outubro no Egito, a Rússia lançou ataques maciços contra as posições do EI na Síria com a ajuda de bombardeiros e mísseis de cruzeiro de grande capacidade destruidora. 

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