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Saída rápida de Assad pode deixar vazio político, diz Putin

"Assad sai hoje, um vácuo político surge, quem o preencherá? Talvez essas organizações terroristas", disse Putin

Putin criticou os países que armam os oponentes de Assad em um conflito que já dura mais de dois anos e que matou ao menos 93 mil pessoas (REUTERS/Alexander Demianchuk)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 16h31.

São Petesburgo - A Rússia está preocupada que um vácuo político surja na Síria e que militantes assumam o controle se o presidente Bashar al-Assad deixar o poder agora, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.

"Estamos preocupados com o possível surgimento de um vácuo político na Síria se algumas decisões sobre uma mudança de governo na Síria forem tomadas agora", disse Putin em entrevista coletiva conjunta com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.

"Assad sai hoje, um vácuo político surge, quem o preencherá? Talvez essas organizações terroristas", disse Putin. "Ninguém quer isso, mas como pode ser evitado? Afinal, eles estão armados e são agressivos."

Putin criticou os países que armam os oponentes de Assad em um conflito que já dura mais de dois anos e que matou ao menos 93 mil pessoas. Ele defendeu o fornecimento de armas da Rússia ao governo de Assad, dizendo que são totalmente legais.

Putin disse que a única resposta era uma conferência de paz internacional que Rússia e Estados Unidos querem promover.

"Há uma única ideia razoável, que todos apoiaram no G8", disse, referindo-se à cúpula nesta semana entre os sete países mais industrializados e a Rússia realizada na Irlanda do Norte.

"É forçar todos os lados em conflito a ir até Genebra ... e sentar-se à mesa de negociações, parar a violência e achar formas aceitáveis para a estrutura futura do seu Estado e a provisão de segurança para todos os grupos étnicos e religiosos".

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"Assad sai hoje, um vácuo político surge, quem o preencherá? Talvez essas organizações terroristas", disse Putin. "Ninguém quer isso, mas como pode ser evitado? Afinal, eles estão armados e são agressivos."

Putin criticou os países que armam os oponentes de Assad em um conflito que já dura mais de dois anos e que matou ao menos 93 mil pessoas. Ele defendeu o fornecimento de armas da Rússia ao governo de Assad, dizendo que são totalmente legais.

Putin disse que a única resposta era uma conferência de paz internacional que Rússia e Estados Unidos querem promover.

"Há uma única ideia razoável, que todos apoiaram no G8", disse, referindo-se à cúpula nesta semana entre os sete países mais industrializados e a Rússia realizada na Irlanda do Norte.

"É forçar todos os lados em conflito a ir até Genebra ... e sentar-se à mesa de negociações, parar a violência e achar formas aceitáveis para a estrutura futura do seu Estado e a provisão de segurança para todos os grupos étnicos e religiosos".

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