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Putin diz que não ajudar Crimeia teria sido uma traição

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse no Kremlin que Moscou não poderia deixar sem resposta o pedido de incorporação da Crimeia

Vladimir Putin durante discurso: "não ajudar a Crimeia teria sido uma traição" (Maxim Shemetov/Reuters)

Vladimir Putin durante discurso: "não ajudar a Crimeia teria sido uma traição" (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h10.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira no Kremlin que Moscou não poderia deixar sem resposta o pedido de incorporação da Crimeia pois isto "teria sido uma traição".

"Não podíamos deixar sem resposta o pedido da Crimeia e de seu povo. Não ajudar a Crimeia teria sido uma traição", afirmou o governante diante dos parlamentares russos.

Putin negou, como já fez outras vezes desde o início da crise, que as tropas russas tenham ocupado a península da Crimeia, como denunciaram a Ucrânia e a comunidade internacional.

"As tropas russas sempre estiveram ali. O grupamento (da Frota russa do Mar Negro, em Sebastopol) foi reforçado, mas nem sequer superamos o limite de nossas Forças Armadas na Crimeia", estipulada com a Ucrânia em 25 soldados, explicou Putin.

O chefe do Kremlin lembrou que embora o Senado russo tenha autorizado o envio de tropas à Ucrânia em caso de uma escalada da violência no país vizinho, o direito não foi exercido.

"Falam de intervenção russa na Crimeia, de uma agressão. É estranho escutar isso. Não lembro na história de nem um só caso no qual uma intervenção tenha sido realizada sem um só disparo e sem vítimas", argumentou.

*Atualizada às 09h38 do dia 18/03/2014

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