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Putin diz que ainda é preciso ajudar exército sírio

O chefe do Kremlin afirmou que desde setembro, quando Moscou enviou sua aviação para o país árabe, seus aviões realizaram mais de 10 mil voos de combate

Vladimir Putin: "Em resumo, as forças sírias liberaram dos terroristas mais de 500 localidades com o apoio das Forças Aeroespaciais da Rússia" (Grigory Dukor / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 11h11.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , repassou nesta terça-feira as conquistas da operação das Forças Aeroespaciais russas na Síria e ressaltou que, apesar das vitórias sobre os terroristas, a Rússia ainda deve fazer muito para ajudar o exército sírio.

O chefe do Kremlin afirmou que desde setembro, quando Moscou enviou sua aviação para o país árabe, seus aviões realizaram mais de 10 mil voos de combate e destruíram mais de 30 alvos, incluídas 200 instalações para a extração e o refino de petróleo.

"Isto foi o que permitiu de fato conseguir inverter a tendência na luta contra os guerrilheiros, mas sabemos que a situação lá (na Síria) é difícil e ainda é preciso fazer muito pelo exército sírio", avaliou.

A aviação estratégica russa, acrescentou Putin, realizou outros 178 voos de combate para atacar "de forma precisa, potente e efetiva as unidades e as infraestruturas dos grupos terroristas Estado Islâmico e Frente al Nusra".

"Em resumo, as forças sírias liberaram dos terroristas mais de 500 localidades com o apoio das Forças Aeroespaciais da Rússia. Incluída Palmira, pérola da cultura e da civilização mundiais", apontou.

O líder russo garantiu que "o mais importante" que a intervenção russa conseguiu na luta contra o terrorismo foi "criar as condições para a solução política" do conflito, que em cinco anos custou a vida a mais de 260 mil pessoas.

"Espero que o mecanismo (de cooperação) que foi estabelecido com nossos parceiros, sobretudo os americanos, no qual trabalham nossas Forças Armadas, representantes e especialistas, leve a mudanças positivas" na situação síria, ressaltou Putin.

Rússia e Estados Unidos, que são intermediários entre Damasco e a oposição síria, concordaram em intensificar seus esforços para garantir que o cessar-fogo estabelecido em fevereiro seja aplicado em toda a Síria e para que a ajuda humanitária chegue às cidades que necessitam.

Um comunicado conjunto divulgado ontem por Rússia e EUA estabeleceu Aleppo, Ghouta Oriental e Latakia como zonas prioritárias para dirigir estes esforços.

A Rússia se comprometeu a "trabalhar com as autoridades sírias para minimizar o uso da aviação em áreas onde vivam civis ou formações que estejam cumprindo o cessar-fogo".

Os dois países, como co-patrocinadores do cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de fevereiro, afirmaram que empregarão sua influência "para pressionar as partes no terreno para que observem a trégua e se abstenham de dar respostas desproporcionais às provocações".

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Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , repassou nesta terça-feira as conquistas da operação das Forças Aeroespaciais russas na Síria e ressaltou que, apesar das vitórias sobre os terroristas, a Rússia ainda deve fazer muito para ajudar o exército sírio.

O chefe do Kremlin afirmou que desde setembro, quando Moscou enviou sua aviação para o país árabe, seus aviões realizaram mais de 10 mil voos de combate e destruíram mais de 30 alvos, incluídas 200 instalações para a extração e o refino de petróleo.

"Isto foi o que permitiu de fato conseguir inverter a tendência na luta contra os guerrilheiros, mas sabemos que a situação lá (na Síria) é difícil e ainda é preciso fazer muito pelo exército sírio", avaliou.

A aviação estratégica russa, acrescentou Putin, realizou outros 178 voos de combate para atacar "de forma precisa, potente e efetiva as unidades e as infraestruturas dos grupos terroristas Estado Islâmico e Frente al Nusra".

"Em resumo, as forças sírias liberaram dos terroristas mais de 500 localidades com o apoio das Forças Aeroespaciais da Rússia. Incluída Palmira, pérola da cultura e da civilização mundiais", apontou.

O líder russo garantiu que "o mais importante" que a intervenção russa conseguiu na luta contra o terrorismo foi "criar as condições para a solução política" do conflito, que em cinco anos custou a vida a mais de 260 mil pessoas.

"Espero que o mecanismo (de cooperação) que foi estabelecido com nossos parceiros, sobretudo os americanos, no qual trabalham nossas Forças Armadas, representantes e especialistas, leve a mudanças positivas" na situação síria, ressaltou Putin.

Rússia e Estados Unidos, que são intermediários entre Damasco e a oposição síria, concordaram em intensificar seus esforços para garantir que o cessar-fogo estabelecido em fevereiro seja aplicado em toda a Síria e para que a ajuda humanitária chegue às cidades que necessitam.

Um comunicado conjunto divulgado ontem por Rússia e EUA estabeleceu Aleppo, Ghouta Oriental e Latakia como zonas prioritárias para dirigir estes esforços.

A Rússia se comprometeu a "trabalhar com as autoridades sírias para minimizar o uso da aviação em áreas onde vivam civis ou formações que estejam cumprindo o cessar-fogo".

Os dois países, como co-patrocinadores do cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de fevereiro, afirmaram que empregarão sua influência "para pressionar as partes no terreno para que observem a trégua e se abstenham de dar respostas desproporcionais às provocações".

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