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Putin chama construção de ponte de "missão histórica"

Os dirigentes soviéticos também cogitaram construir uma ferrovia, mas o conflito os obrigou a renunciar ao projeto

Putin: os dirigentes soviéticos também cogitaram construir uma ferrovia, mas o conflito os obrigou a renunciar ao projeto (Alexey Nikolsky / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 13h41.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, classificou nesta sexta-feira como "missão histórica" a construção da ponte que ligará a anexada península da Crimeia com o resto do país através do estreito de Kerch.

"Nossos antecessores compreendiam a importância desta ponte entre a Crimeia e o Cáucaso e tentaram levar a bom termo o projeto há muito tempo", disse Putin na ilha de Tuzla, no mar de Azov, segundo a imprensa local.

Putin foi hoje à ilha para inspecionar pessoalmente o andamento das obras e sobrevoou a região de helicóptero, coincidindo com o segundo aniversário da anexação da Crimeia.

O presidente russo lembrou que o último czar, Nicolau II, teve em mente este projeto em 1910, mas o início da Primeira Guerra Mundial frustrou seus ambiciosos planos.

Os dirigentes soviéticos também cogitaram construir uma ferrovia, mas o conflito os obrigou a renunciar ao projeto.

Putin ordenou que a ponte esteja pronta até 2018 - apesar da profunda recessão que afeta a economia russa há quase dois anos -, já que a falta de ligação por terra entre os territórios trava o desenvolvimento econômico da região.

A ponte, que terá uma estrada com duas pistas em cada sentido e uma ferrovia, deveria ter sido construída por russos e ucranianos como parte de um projeto conjunto estipulado em novembro de 2010.

No entanto, a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro de 2014 e a anexação da Crimeia no mês seguinte mudou esses planos.

A Rússia decidiu realizar por conta própria o projeto, a cargo da companhia Stroigazmontazh, do oligarca Arkadi Rottenberg, e com um custo previsto de 250 bilhões de rublos (3,3 bilhões de euros).

Amigo de Putin e dono de uma das maiores construtoras do país, Rottenberg reconheceu que as sanções econômicas ocidentais impostas à Rússia por seu papel na crise da Ucrânia fizeram o projeto descartar o uso de materiais de construção de países como Noruega e Holanda.

Atualmente, para ir à Crimeia, os russos devem viajar de avião ou navio.

O estreito de Kerch, conhecido como a porta para o mar de Azov, tem 41 quilômetros de comprimento, largura mínima de 4,5 quilômetros e máxima de 15.

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Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, classificou nesta sexta-feira como "missão histórica" a construção da ponte que ligará a anexada península da Crimeia com o resto do país através do estreito de Kerch.

"Nossos antecessores compreendiam a importância desta ponte entre a Crimeia e o Cáucaso e tentaram levar a bom termo o projeto há muito tempo", disse Putin na ilha de Tuzla, no mar de Azov, segundo a imprensa local.

Putin foi hoje à ilha para inspecionar pessoalmente o andamento das obras e sobrevoou a região de helicóptero, coincidindo com o segundo aniversário da anexação da Crimeia.

O presidente russo lembrou que o último czar, Nicolau II, teve em mente este projeto em 1910, mas o início da Primeira Guerra Mundial frustrou seus ambiciosos planos.

Os dirigentes soviéticos também cogitaram construir uma ferrovia, mas o conflito os obrigou a renunciar ao projeto.

Putin ordenou que a ponte esteja pronta até 2018 - apesar da profunda recessão que afeta a economia russa há quase dois anos -, já que a falta de ligação por terra entre os territórios trava o desenvolvimento econômico da região.

A ponte, que terá uma estrada com duas pistas em cada sentido e uma ferrovia, deveria ter sido construída por russos e ucranianos como parte de um projeto conjunto estipulado em novembro de 2010.

No entanto, a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro de 2014 e a anexação da Crimeia no mês seguinte mudou esses planos.

A Rússia decidiu realizar por conta própria o projeto, a cargo da companhia Stroigazmontazh, do oligarca Arkadi Rottenberg, e com um custo previsto de 250 bilhões de rublos (3,3 bilhões de euros).

Amigo de Putin e dono de uma das maiores construtoras do país, Rottenberg reconheceu que as sanções econômicas ocidentais impostas à Rússia por seu papel na crise da Ucrânia fizeram o projeto descartar o uso de materiais de construção de países como Noruega e Holanda.

Atualmente, para ir à Crimeia, os russos devem viajar de avião ou navio.

O estreito de Kerch, conhecido como a porta para o mar de Azov, tem 41 quilômetros de comprimento, largura mínima de 4,5 quilômetros e máxima de 15.

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