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Protestos na Venezuela deixaram mais de 40 mortos, diz ONU

Ao menos 26 pessoas foram mortas supostamente por tiros disparados por forças de segurança ou grupos armados pró-governo nas manifestações

Venezuela: mais de 800 pessoas foram detidas (Manaure Quintero/Reuters)
A

AFP

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 12h22.

Mais de 40 pessoas foram mortas e centenas foram presas durante a última semana de protestos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro , informou a ONU nesta terça-feira.

O porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Rupert Colville, disse à imprensa que "se acredita que algo mais de 40 pessoas foram mortas de maneiras diferentes".

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Entre as vítimas, segundo Colville, pelo menos 26 foram mortos "supostamente por tiros disparados por forças de segurança ou grupos armados pró-governo durante as manifestações".

Na véspera, um relatório apresentado pela ONG Provea apontou que pelo menos 35 mortos e 850 detidos foram o balanço de uma semana de distúrbios e protestos na Venezuela.

"Temos uma cifra confirmada, com nome, sobrenome, local e supostos responsáveis, de 35 pessoas mortas no contexto das manifestações desde segunda-feira passada", informou Rafael Uzcátegui, diretor do Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea).

A Venezuela atravessa uma grave crise política desde que o líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou na semana passada como presidente interino do país contra Nicolás Maduro.

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