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Protestos em Charlotte continuam após divulgação de vídeo

A polícia divulgou vídeos que mostram a vítima sendo baleada, mas que não respondem se o homem estava armado ou não


	Charlotte: há dois anos os EUA são palco de tensas manifestações contra assassinatos de homens negros por policiais
 (REUTERS/Mike Blake)

Charlotte: há dois anos os EUA são palco de tensas manifestações contra assassinatos de homens negros por policiais (REUTERS/Mike Blake)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2016 às 12h49.

Charlotte - Com quase uma semana de manifestações contra o assassinato de um homem negro pela polícia em Charlotte, a Carolina do Norte não mostrou neste domingo sinais de enfraquecimento após a polícia divulgar os vídeos que mostram a vítima sendo baleada, mas que não respondem se o homem estava armado ou não.

Centenas marcharam pelo centro de Charlotte na quinta noite de manifestações, que se estenderam para o domingo de manhã e que incluíam famílias brancas e negras que protestavam contra a violência policial.

Pela primeira vez em três noites, a polícia determinou toque de recolher, informando que os infratores seriam presos. Uma multidão reunida em frente à sede da polícia se dispersou pouco depois da meia-noite sem qualquer tipo de violência.

No sábado, a polícia de Charlotte divulgou dois vídeos que mostram o tiro que matou Keith Scott, de 43 anos, na terça-feira.

A controversa morte fez de Charlotte, a maior cidade e centro financeiro da Carolina do Norte, o mais recente ponto de inflamação em dois anos de tensas manifestações contra assassinatos de homens negros, a maioria desarmada, por policiais.

Kerr Putney, chefe de polícia do condado de Charlotte-Mecklenburg, reconheceu que os vídeos seriam "insuficientes" para provar que Scott portava uma arma, mas disse que outras provas completam o quadro.

"Não há nenhuma evidência visual definitiva de que ele tinha uma arma na mão", disse Putney. "Mas o que vemos é uma prova de que, quando juntamos as peças, apoia isso."

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