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Protestos de sexta-feira na Síria deixaram pelo menos 24 mortos

Segundo a oposição síria, as tropas de Bashar al-Assad mataram pelo menos 24 pessoas ao reprimir manifestações nesta sexta-feira

Funeral de vítima da repressão na Síria: o número de mortos cresce a cada manifestação (AFP/STr)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2011 às 10h02.

Cairo, Egito -- Um grupo opositor sírio elevou neste sábado a 24 o número final de vítimas da repressão das forças de segurança durante os protestos convocados na sexta-feira contra o regime de Bashar al-Assad em todo o país. Os denominados Comitês Locais de Coordenação, que ontem anunciaram a morte de nove pessoas, publicaram neste sábado uma lista com os nomes e sobrenomes de 24 vítimas.

Em Idleb, que há três semanas foi cenário de uma grande operação militar que forçou mais de 10 mil sírios a refugiarem-se na Turquia, morreram pelo menos 13 pessoas. A cidade de Homs, no centro do país, foi o outro ponto onde as forças da ordem reprimiram os protestos com mais violência, causando pelo menos sete mortes, entre elas a de uma mulher.

Além disso, em Damasco faleceram duas pessoas, enquanto em Aleppo, a segunda maior cidade do país, e em Latakia, foi registrada uma vítima em cada local. Durante a jornada de grandes protestos, os corpos de segurança voltaram a disparar contra os manifestantes para aplacar as vozes que pedem a queda do regime.

As convocações foram especialmente maciças em cidades como Hama, Deraa e Aleppo, assim como em localidades das províncias de Deir Ezor e de Idleb. Os protestos em Hama, onde milhares de pessoas saíram às ruas, forçou a destituição do governador da província, Ahmed Khaled Abdel Aziz.

A agência de notícias oficial síria Sana informou neste sábado que Assad emitiu um decreto para destituir Abdel Aziz, sem oferecer mais detalhes. Desde o início dos protestos, em meados de março, morreram 1.367 civis e 343 militares e policiais, segundo a última apuração do opositor Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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Em Idleb, que há três semanas foi cenário de uma grande operação militar que forçou mais de 10 mil sírios a refugiarem-se na Turquia, morreram pelo menos 13 pessoas. A cidade de Homs, no centro do país, foi o outro ponto onde as forças da ordem reprimiram os protestos com mais violência, causando pelo menos sete mortes, entre elas a de uma mulher.

Além disso, em Damasco faleceram duas pessoas, enquanto em Aleppo, a segunda maior cidade do país, e em Latakia, foi registrada uma vítima em cada local. Durante a jornada de grandes protestos, os corpos de segurança voltaram a disparar contra os manifestantes para aplacar as vozes que pedem a queda do regime.

As convocações foram especialmente maciças em cidades como Hama, Deraa e Aleppo, assim como em localidades das províncias de Deir Ezor e de Idleb. Os protestos em Hama, onde milhares de pessoas saíram às ruas, forçou a destituição do governador da província, Ahmed Khaled Abdel Aziz.

A agência de notícias oficial síria Sana informou neste sábado que Assad emitiu um decreto para destituir Abdel Aziz, sem oferecer mais detalhes. Desde o início dos protestos, em meados de março, morreram 1.367 civis e 343 militares e policiais, segundo a última apuração do opositor Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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