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Protesto reúne 70.000 opositores ucranianos em Kiev

A Ucrânia atravessa a crise política mais longa de sua história e o centro da capital está ocupado há 80 dias por manifestantes e cercado de barricadas

Mulher oferece sopa a manifestantes da oposição na Praça da Independência de Kiev, no dia 8 de fevereiro (Afp.com / Martin Bureau)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2014 às 10h10.

Cerca de 70.000 opositores ucranianos se reuniram ao meio-dia deste domingo na praça da Independência de Kiev, segundo jornalistas da AFP no local.

O militante torturado Dimytro Bulatov, que está sendo tratado na Lituânia, se dirigiu por telefone aos manifestantes através dos potentes alto-falantes da praça.

"Não temos a intenção de nos render. Iremos mais longe", disse, acrescentando que falava de um hospital. Os manifestantes responderam com aplausos.

O número de manifestantes era comparável ao de um ato similar convocado na semana passada, mas inferior à multidão que foi vista durante os grandes protestos de novembro, dezembro e janeiro.

A Ucrânia atravessa a crise política mais longa de sua história e o centro da capital está ocupado há 80 dias por manifestantes e cercado de barricadas.

Outros dois opositores que foram vítimas de violência, entre eles a jornalista Tetiana Chornovol, se dirigiram aos presentes no início desta manifestação.

Igor Lutsenko, sequestrado e espancado junto com outro opositor que foi encontrado morto, disse que "os sequestros e torturas não deram resultados. Chornovol,, eu mesmo e Bulatov não nos renderemos", disse.

Os líderes dos três principais partidos da oposição, Vitali Klitschko, Arseni Yatseniuk e Oleg Tiagnybok, também devem falar aos manifestantes.

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O militante torturado Dimytro Bulatov, que está sendo tratado na Lituânia, se dirigiu por telefone aos manifestantes através dos potentes alto-falantes da praça.

"Não temos a intenção de nos render. Iremos mais longe", disse, acrescentando que falava de um hospital. Os manifestantes responderam com aplausos.

O número de manifestantes era comparável ao de um ato similar convocado na semana passada, mas inferior à multidão que foi vista durante os grandes protestos de novembro, dezembro e janeiro.

A Ucrânia atravessa a crise política mais longa de sua história e o centro da capital está ocupado há 80 dias por manifestantes e cercado de barricadas.

Outros dois opositores que foram vítimas de violência, entre eles a jornalista Tetiana Chornovol, se dirigiram aos presentes no início desta manifestação.

Igor Lutsenko, sequestrado e espancado junto com outro opositor que foi encontrado morto, disse que "os sequestros e torturas não deram resultados. Chornovol,, eu mesmo e Bulatov não nos renderemos", disse.

Os líderes dos três principais partidos da oposição, Vitali Klitschko, Arseni Yatseniuk e Oleg Tiagnybok, também devem falar aos manifestantes.

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