Protesto na Grécia reivindica maiores investimentos na saúde
Com os cortes consecutivos de recursos, faltam equipamentos básicos e pessoal qualificado nos hospitais públicos
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2015 às 17h11.
Copenhague - Médicos e enfermeiras do sistema público de saúde da Grécia reivindicaram nesta quarta-feira (20), em Atenas, a ampliação dos gastos no setor.
Com os cortes consecutivos de recursos, faltam equipamentos básicos e pessoal qualificado nos hospitais para atender à demanda, o que levou os profissionais às ruas.
Centenas de pensionistas se juntaram à manifestação temendo que o governo de Alexis Tsipras imponha novas medidas de austeridade sobre o país, como a concessão para os credores internacionais – União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os manifestantes, que encerraram o protesto em frente ao Ministério da Saúde, carregavam cartazes e faixas. Uma delas dizia “Não à degradação e à privatização do sistema público de saúde. Contratação imediata de pessoal permanente”.
O pensionista Thanassis Argiris, de 71 anos, protestava por melhor atendimento. “Para conseguir uma consulta, ou até para pegar os resultados, temos que esperar um mês, um mês e meio. Não é culpa do médico. Despediram metade dos médicos dos hospitais e clínicas”, reclamou.
Aos 80 anos, o pensionista Nikos Tsagas decidiu se juntar à manifestação. “Todos os dias estamos nas ruas, lutando, pois é o único jeito de parar essa austeridade bárbara”.
O médico e presidente do sindicato dos trabalhadores de um hospital grego, Costas Kantarachias, enfatizou que os recursos para o setor nunca foram tão poucos.
“Isso não vai mudar se tivermos que pagar todos os meses essa quantia enorme de dinheiro para os credores. Entendemos que esta é a situação, mas, se essa política continuar, os hospitais ficarão em perigo”, disse.
Autoridades gregas estão numa corrida contra o relógio para garantir um acordo com os credores até o fim do mês, antes do pagamento de 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 5 bilhões) ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em junho.
O primeiro-ministro grego já anunciou que pagará os servidores públicos e pensionistas antes de pagar a dívida.
Se as negociações falharem e a Grécia não conseguir a liberação da última parcela do programa de ajuda de 240 bilhões de euros da União Europeia e do FMI, é grande a possibilidade de falência.
Copenhague - Médicos e enfermeiras do sistema público de saúde da Grécia reivindicaram nesta quarta-feira (20), em Atenas, a ampliação dos gastos no setor.
Com os cortes consecutivos de recursos, faltam equipamentos básicos e pessoal qualificado nos hospitais para atender à demanda, o que levou os profissionais às ruas.
Centenas de pensionistas se juntaram à manifestação temendo que o governo de Alexis Tsipras imponha novas medidas de austeridade sobre o país, como a concessão para os credores internacionais – União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os manifestantes, que encerraram o protesto em frente ao Ministério da Saúde, carregavam cartazes e faixas. Uma delas dizia “Não à degradação e à privatização do sistema público de saúde. Contratação imediata de pessoal permanente”.
O pensionista Thanassis Argiris, de 71 anos, protestava por melhor atendimento. “Para conseguir uma consulta, ou até para pegar os resultados, temos que esperar um mês, um mês e meio. Não é culpa do médico. Despediram metade dos médicos dos hospitais e clínicas”, reclamou.
Aos 80 anos, o pensionista Nikos Tsagas decidiu se juntar à manifestação. “Todos os dias estamos nas ruas, lutando, pois é o único jeito de parar essa austeridade bárbara”.
O médico e presidente do sindicato dos trabalhadores de um hospital grego, Costas Kantarachias, enfatizou que os recursos para o setor nunca foram tão poucos.
“Isso não vai mudar se tivermos que pagar todos os meses essa quantia enorme de dinheiro para os credores. Entendemos que esta é a situação, mas, se essa política continuar, os hospitais ficarão em perigo”, disse.
Autoridades gregas estão numa corrida contra o relógio para garantir um acordo com os credores até o fim do mês, antes do pagamento de 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 5 bilhões) ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em junho.
O primeiro-ministro grego já anunciou que pagará os servidores públicos e pensionistas antes de pagar a dívida.
Se as negociações falharem e a Grécia não conseguir a liberação da última parcela do programa de ajuda de 240 bilhões de euros da União Europeia e do FMI, é grande a possibilidade de falência.