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Protesto exige 'blecaute nuclear' imediato na Alemanha

Milhares de alemães pediram o fim das usinas atômicas no país

Protesto contra energia nuclear em Berlim: governo vai traçar plano de abandono da fonte (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 11h00.

Berlim - Milhares de alemães exigiram nesta segunda-feira o fim imediato da produção de energia nuclear durante os tradicionais protestos de Páscoa, nos quais se lembraram as catástrofes das usinas de Fukushima e Chernobyl.

As concentrações, com presença de símbolos antinucleares e de cartazes que pediam ao Governo o fim das usinas atômicas do país, foram realizadas em diversos locais de instalações nucleares e em várias cidades alemãs.

Mais de 10 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia, marcharam na frente da usina de Grohnde, no estado da Baixa Saxônia (noroeste do país), acompanhados por mais de 100 veículos e um comboio de tratores.

Junto à usina de Grafenrheinfeld (no sul), milhares de pessoas lembraram a tragédia de Chernobyl (Ucrânia), que amanhã completará 25 anos.

Hoje é o quarto dia consecutivo das tradicionais manifestações pacifistas de Páscoa na Alemanha, centradas nesta edição no "blecaute nuclear" e nas guerras no Afeganistão, Iraque e Líbia.

As passeatas de Páscoa na Alemanha têm cerca de 50 anos de história e, apesar de chegaram a terem grande impacto nas décadas dos anos 1970 e 1980 na metade ocidental, após a Guerra Fria perderam força.

O Executivo da chanceler Angela Merkel freou, poucos dias depois do acidente de Fukushima, seu plano para prolongar o período de vida dos 17 reatores alemães.

Além de ordenar o desligamento imediato das sete usinas mais antigas, o Governo ditou então uma moratória de três meses para traçar um plano de abandono desta fonte de energia.

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Berlim - Milhares de alemães exigiram nesta segunda-feira o fim imediato da produção de energia nuclear durante os tradicionais protestos de Páscoa, nos quais se lembraram as catástrofes das usinas de Fukushima e Chernobyl.

As concentrações, com presença de símbolos antinucleares e de cartazes que pediam ao Governo o fim das usinas atômicas do país, foram realizadas em diversos locais de instalações nucleares e em várias cidades alemãs.

Mais de 10 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia, marcharam na frente da usina de Grohnde, no estado da Baixa Saxônia (noroeste do país), acompanhados por mais de 100 veículos e um comboio de tratores.

Junto à usina de Grafenrheinfeld (no sul), milhares de pessoas lembraram a tragédia de Chernobyl (Ucrânia), que amanhã completará 25 anos.

Hoje é o quarto dia consecutivo das tradicionais manifestações pacifistas de Páscoa na Alemanha, centradas nesta edição no "blecaute nuclear" e nas guerras no Afeganistão, Iraque e Líbia.

As passeatas de Páscoa na Alemanha têm cerca de 50 anos de história e, apesar de chegaram a terem grande impacto nas décadas dos anos 1970 e 1980 na metade ocidental, após a Guerra Fria perderam força.

O Executivo da chanceler Angela Merkel freou, poucos dias depois do acidente de Fukushima, seu plano para prolongar o período de vida dos 17 reatores alemães.

Além de ordenar o desligamento imediato das sete usinas mais antigas, o Governo ditou então uma moratória de três meses para traçar um plano de abandono desta fonte de energia.

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