Mundo

Projeto eleitoral faz PT de SP cobiçar cargos no Estado

Petistas querem controlar quase R$ 11 bilhões, divididos em 39 mil cargos

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 10h14.

São Paulo - O PT planeja aumentar seu espaço e influência na máquina federal do Estado de São Paulo como forma de tentar romper a hegemonia da aliança PSDB-DEM na Prefeitura e no Palácio dos Bandeirantes. Para se fortalecer, os petistas querem controlar a maior parte da estrutura orçamentária da União no Estado, quase R$ 11 bilhões divididos em 39 mil cargos, 660 comissionados.

Integrantes da bancada paulista do PT fizeram nas últimas duas semanas reuniões com a direção partidária, em Brasília, para identificar o mapa das nomeações atuais, ou seja, com qual partido está determinado órgão ou quem é o padrinho dos nomeados além de discutir os critérios das indicações para os postos do governo federal no maior colégio eleitoral do País.

O PT considera estratégico ocupar as estruturas de órgãos sociais em São Paulo, como braços de ministérios que fazem investimentos em habitação, saúde e educação no Estado. “Temos em São Paulo investimentos importantes do Minha Casa, Minha Vida investimentos importantes em saneamento. Mas as pessoas não sabem que foram feitos pelo governo do PT”, afirma uma liderança do partido no Estado.

O PT avalia que uma das maneiras de quebrar a resistência da classe média paulista e, assim, ganhar força eleitoral é “disputar a autoria” dos investimentos feitos em São Paulo com as administrações do PSDB, no governo paulista desde 1995, e do DEM, na prefeitura da capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadoressao-paulo

Mais de Mundo

Trump conversa com Zelensky e promete "negociação" e "fim da guerra" na Ucrânia

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Mais na Exame