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Professores recebem instruções nacionalistas sobre ilhas

Ministério japonês da Educação anunciou que pedirá aos professores que ensinem o caráter nipônico das ilhas em disputa entre Tóquio, Seul e Pequim

Avião militar japonês sobrevoa as ilhas conhecidas como Senkaku, no Japão, ou Diaoyu, na China: relações entre Tóquio e Pequim são tensas em consequência das disputas (Japan Pool/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 10h07.

Tóquio - O ministério japonês da Educação anunciou nesta terça-feira que pedirá aos professores que ensinem aos alunos o caráter indiscutivelmente nipônico das ilhas em disputa entre Tóquio, Seul e Pequim, situação que provocou a convocação do embaixador japonês na Coreia do Sul .

"Em matéria de educação é natural que um Estado ensine a suas crianças sobre as partes integrantes de seu próprio território", afirmou o ministro da Educação, Hakubun Shimomura.

Um funcionário do ministério explicou à AFP que os manuais dos professores do ensino secundário apresentarão a partir de agora como "parte integrante do território japonês" as ilhas Senkaku, no mar da China Oriental, administradas pelo Japão mas reivindicadas pela China com o nome de Diayou.

As relações entre Tóquio e Pequim são tensas em consequência das disputas a respeito do arquipélago desabitado, sobretudo depois que o Japão nacionalizou três das cinco ilhas em setembro de 2012.

Também serão apresentados como como japoneses alguns penhascos do mar do Japão controlados pela Coreia do Sul, que os denomina Dokdo, mas reivindicados por Tóquio com o nome de ilhas Takeshima.

Os novos manuais, que entrarão em circulação em abril de 2016, destacam que as pequenas ilhas estão ocupadas "ilegalmente" pela Coreia do Sul, segundo uma fonte do ministério.

A Coreia do Sul reagiu à notícia com a convocação do embaixador japonês em Seul nesta terça-feira para apresentar uma queixa formal pelo conteúdo dos manuais.

"Convocamos o embaixador para apresentar um protesto forte (...) depois que o ministério japonês da Educação incluiu maliciosamente alegações sem fundamentos nos manuais de ensino", disse o vice-ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Kim Kyou-Hyun.

Em um comunicado, o ministério sul-coreano ameaçou com "contramedidas", sem especificar quais, caso não sejam retiradas imediatamente as indicações e acusou o Japão de "nostalgia pelo imperialismo passado".

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Tóquio - O ministério japonês da Educação anunciou nesta terça-feira que pedirá aos professores que ensinem aos alunos o caráter indiscutivelmente nipônico das ilhas em disputa entre Tóquio, Seul e Pequim, situação que provocou a convocação do embaixador japonês na Coreia do Sul .

"Em matéria de educação é natural que um Estado ensine a suas crianças sobre as partes integrantes de seu próprio território", afirmou o ministro da Educação, Hakubun Shimomura.

Um funcionário do ministério explicou à AFP que os manuais dos professores do ensino secundário apresentarão a partir de agora como "parte integrante do território japonês" as ilhas Senkaku, no mar da China Oriental, administradas pelo Japão mas reivindicadas pela China com o nome de Diayou.

As relações entre Tóquio e Pequim são tensas em consequência das disputas a respeito do arquipélago desabitado, sobretudo depois que o Japão nacionalizou três das cinco ilhas em setembro de 2012.

Também serão apresentados como como japoneses alguns penhascos do mar do Japão controlados pela Coreia do Sul, que os denomina Dokdo, mas reivindicados por Tóquio com o nome de ilhas Takeshima.

Os novos manuais, que entrarão em circulação em abril de 2016, destacam que as pequenas ilhas estão ocupadas "ilegalmente" pela Coreia do Sul, segundo uma fonte do ministério.

A Coreia do Sul reagiu à notícia com a convocação do embaixador japonês em Seul nesta terça-feira para apresentar uma queixa formal pelo conteúdo dos manuais.

"Convocamos o embaixador para apresentar um protesto forte (...) depois que o ministério japonês da Educação incluiu maliciosamente alegações sem fundamentos nos manuais de ensino", disse o vice-ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Kim Kyou-Hyun.

Em um comunicado, o ministério sul-coreano ameaçou com "contramedidas", sem especificar quais, caso não sejam retiradas imediatamente as indicações e acusou o Japão de "nostalgia pelo imperialismo passado".

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