Mundo

Produção de refinarias no Japão deve seguir limitada

Houve cancelamento da exportação de 4 milhões de barris de produtos refinados que deveriam ser entregues até o fim do mês

As refinarias que não foram afetadas pelo desastre estão operando a taxas ampliadas (Yomiuri Shimbun/AFP)

As refinarias que não foram afetadas pelo desastre estão operando a taxas ampliadas (Yomiuri Shimbun/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 12h57.

Tóquio - A produção das refinarias de petróleo do Japão devem permanecer, até o final de março, abaixo dos níveis anteriores ao terremoto. A avaliação é do presidente da Associação de Petróleo do Japão, Akihiko Tembo. Antes do terremoto, a produção das refinarias do país somava cerca de 4 milhões de barris por dia, montante que despencou para 2,7 milhões de barris por dia após o desastre, segundo Tembo. Até o fim do mês, esse montante deve subir para 3,4 milhões de barris diários, estima.

Segundo a associação, há refinarias que foram danificadas, mas já estão operando e aumentando a produção. No entanto, outras vão precisar de mais tempo antes de serem reiniciadas: a JX Holdings em Sendai, que refina 145 mil barris por dia; a unidade da mesma companhia em Kashima, de 252 mil barris por dia; e a refinaria da Cosmo Oil, em Chiba, de 220 mil barris por dia.

As refinarias japonesas cancelaram a exportação de 4 milhões de barris de produtos refinados que deveriam ser entregues até o fim do mês, segundo Tembo. Ele acrescentou que as refinarias que não foram afetadas pelo desastre estão operando a taxas ampliadas e, até o fim do mês, terão produzido 300 mil quilolitros de combustíveis extra.

Para ajudar a solucionar a deficiência de combustíveis no Japão, a melhora gradual nas operações domésticas está sendo complementada pelo aumento na produção e na ajuda de outros países. Entre eles está a vizinha Coreia do Sul, que normalmente é um grande fornecedor de combustíveis para o Japão. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisEnergiaJapãoPaíses ricosPetróleo

Mais de Mundo

Milei tira monopólio em aeroportos e alerta Aerolineas: “ou privatiza ou fecha”

Sinos da Notre Dame tocam pela primeira vez desde o incêndio de 2019

França busca aliados europeus para ativar veto ao acordo UE-Mercosul

Putin não vê chances de relações normais com Ucrânia se ela não desistir de aderir à Otan