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Privatizações na Grécia podem beneficiar a China, diz jornal

Uma analista financeira chinesa, citada pelo mesmo jornal, sustenta também que "a China poderá se beneficiar do potencial" sobretudo na área dos portos

Região turística em Atenas: segundo jornal chinês, as privatizações poderão beneficiar a China sobretudo no setor portuário (Julian Finney/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 07h20.

O pacote de privatizações previsto no acordo entre o governo grego e os líderes da zona do euro pode atrair para a Grécia novos investimentos da China, anunciou hoje um jornal oficial chinês.

"Acordo sobre a Grécia pode abrir a porta à China", diz a manchete de hoje do China Daily, o principal jornal oficial de língua inglesa do país. Um consultor financeiro grego citado pelo jornal exorta o primeiro-ministro do país, Alexis Tsipras, a "visitar brevemente" Pequim. "Acho que [Alexis] Tsipras devia ir à China debater investimentos em infraestrutura, transportes e energia e abordar bancos chineses que poderão fornecer financiamentos suplementares", defendeu Christos Vlachos, sócio-gerente da empresa Silky Finance.

"Isso deve ser a prioridade de Tsipras depois de o acordo com Bruxelas ser finalizado", acrescentou.

Uma analista financeira chinesa, citada pelo mesmo jornal, sustenta também que "a China poderá se beneficiar do potencial" proporcionado pelo programa de privatizações da Grécia, sobretudo na área dos portos, mas alerta que o governo chinês deve ser "prudente" quanto à aquisição de títulos da divida grega.

A China é a segunda economia mundial, com um volume de reservas cambiais estimado em 3,8 bilhões de dólares (3,45 bilhões de euros), e um importante investidor na Grécia.

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O pacote de privatizações previsto no acordo entre o governo grego e os líderes da zona do euro pode atrair para a Grécia novos investimentos da China, anunciou hoje um jornal oficial chinês.

"Acordo sobre a Grécia pode abrir a porta à China", diz a manchete de hoje do China Daily, o principal jornal oficial de língua inglesa do país. Um consultor financeiro grego citado pelo jornal exorta o primeiro-ministro do país, Alexis Tsipras, a "visitar brevemente" Pequim. "Acho que [Alexis] Tsipras devia ir à China debater investimentos em infraestrutura, transportes e energia e abordar bancos chineses que poderão fornecer financiamentos suplementares", defendeu Christos Vlachos, sócio-gerente da empresa Silky Finance.

"Isso deve ser a prioridade de Tsipras depois de o acordo com Bruxelas ser finalizado", acrescentou.

Uma analista financeira chinesa, citada pelo mesmo jornal, sustenta também que "a China poderá se beneficiar do potencial" proporcionado pelo programa de privatizações da Grécia, sobretudo na área dos portos, mas alerta que o governo chinês deve ser "prudente" quanto à aquisição de títulos da divida grega.

A China é a segunda economia mundial, com um volume de reservas cambiais estimado em 3,8 bilhões de dólares (3,45 bilhões de euros), e um importante investidor na Grécia.

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