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Prisão de americano na Venezuela segue um "padrão", diz EUA

Ventrell negou qualquer ligação entre o jovem detido, Timothy Hallet Tracy, e o governo dos Estados Unidos, acrescentando que trata-se de um caso "privado"

"Identificamos um norte-americano que começou a manter relações estreitas com os jovens da 'Operação Soberania'", anunciou novo ministro do Interior, Miguel Rodriguez Torres (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 20h54.

Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira que a prisão do jovem americano acusado de "fomentar o caos" na Venezuela segue um "padrão" do governo em Caracas para "culpar atores externos" pela instabilidade no país.

"Estamos informados da prisão de um cidadão americano em Caracas. Estamos buscando a maior informação possível sobre o caso e acesso consular ao detido", disse o porta-voz do departamento de Estado Patrick Ventrell.

A detenção se insere em um "padrão" seguido pelo governo venezuelano nas últimas semanas de culpar "atores externos" por tratar de "afetar os acontecimentos políticos" no país.

"Estas acusações não foram provadas", destacou o porta-voz.

Ventrell negou qualquer ligação entre o jovem detido, Timothy Hallet Tracy, e o governo dos Estados Unidos, acrescentando que trata-se de um caso "privado".

Tracy, nascido em 1978 no estado de Michigan (nordeste), foi detido na quarta-feira no aeroporto de Maiquetía quando tentava sair da Venezuela.

O governo venezuelano anunciou na quinta sua prisão sob a acusação de ser um agente secreto financiado por ONGs estrangeiras para semear o caos na Venezuela e gerar uma guerra civil.

"Identificamos um norte-americano que começou a manter relações estreitas com os jovens da 'Operação Soberania'", anunciou em coletiva de imprensa o novo ministro do Interior, Miguel Rodriguez Torres.

"Operação Soberania" é um grupo de estudantes que há meses organiza protestos para exigir informações sobre o estado de saúde do presidente Hugo Chávez - morto em 5 de março -, para pedir eleições justas e transparentes e contra os resultados eleitorais de 14 de abril.

Segundo o ministro, Hallet Tracy é suspeito de cooperar com a direita venezuelana para desacreditar os resultados das eleições, que deram a vitória ao presidente presidente Nicolás Maduro com uma vantagem apertada sobre o opositor Henrique Capriles.

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Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira que a prisão do jovem americano acusado de "fomentar o caos" na Venezuela segue um "padrão" do governo em Caracas para "culpar atores externos" pela instabilidade no país.

"Estamos informados da prisão de um cidadão americano em Caracas. Estamos buscando a maior informação possível sobre o caso e acesso consular ao detido", disse o porta-voz do departamento de Estado Patrick Ventrell.

A detenção se insere em um "padrão" seguido pelo governo venezuelano nas últimas semanas de culpar "atores externos" por tratar de "afetar os acontecimentos políticos" no país.

"Estas acusações não foram provadas", destacou o porta-voz.

Ventrell negou qualquer ligação entre o jovem detido, Timothy Hallet Tracy, e o governo dos Estados Unidos, acrescentando que trata-se de um caso "privado".

Tracy, nascido em 1978 no estado de Michigan (nordeste), foi detido na quarta-feira no aeroporto de Maiquetía quando tentava sair da Venezuela.

O governo venezuelano anunciou na quinta sua prisão sob a acusação de ser um agente secreto financiado por ONGs estrangeiras para semear o caos na Venezuela e gerar uma guerra civil.

"Identificamos um norte-americano que começou a manter relações estreitas com os jovens da 'Operação Soberania'", anunciou em coletiva de imprensa o novo ministro do Interior, Miguel Rodriguez Torres.

"Operação Soberania" é um grupo de estudantes que há meses organiza protestos para exigir informações sobre o estado de saúde do presidente Hugo Chávez - morto em 5 de março -, para pedir eleições justas e transparentes e contra os resultados eleitorais de 14 de abril.

Segundo o ministro, Hallet Tracy é suspeito de cooperar com a direita venezuelana para desacreditar os resultados das eleições, que deram a vitória ao presidente presidente Nicolás Maduro com uma vantagem apertada sobre o opositor Henrique Capriles.

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