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Primeiro dia de ataques contra Líbia custou aos EUA mais de US$ 100 mi

Os ataques da coalizão internacional por mar e ar, no marco da operação "Odisseia do Amanhecer", começaram com o bombardeio por parte de aviões franceses e americanos

Desde os primeiros ataques, as forças militares dos EUA e Inglaterra lançaram, pelo menos, outros 12 mísseis Tomahawk (AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 23h15.

Washington - O primeiro dia de ataques dos EUA contra a Líbia, como parte de um esforço internacional para criar uma zona de exclusão aérea, custou mais de US$ 100 milhões, e sua parte na operação poderia superar US$ 1 bilhão, disse nesta segunda-feira a revista "National Journal".

Os ataques da coalizão internacional por mar e ar, no marco da operação "Odisseia do Amanhecer", começaram com o bombardeio por parte de aviões franceses, e os Estados Unidos se uniram.

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Segundo a "National Journal", a decisão do presidente Barack Obama de participar dos ataques contra as defesas antimísseis do Governo de Trípoli já custaram aos contribuintes dos EUA "muito mais de US$ 100 milhões", apenas com o uso de mísseis.

No que constitui praticamente a primeira guerra de Obama em um país muçulmano - as do Iraque e Afeganistão foram iniciadas por seu antecessor, George W. Bush -, os Estados Unidos injetaram milhões de dólares em ataques lançados por mar e ar e no desdobramento de recursos militares ao longo da costa líbia, indicou.

No primeiro dia de ataques, as tropas lideradas pelos Estados Unidos lançaram de navios no litoral um total de 112 mísseis de longo alcance Tomahawk, cujo custo por unidade oscila entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão, disse o artigo.

Isso se traduz a um número entre US$ 112 milhões e US$ 168 milhões apenas no primeiro dia de ataques.

Desde os primeiros ataques, as forças militares dos EUA e Inglaterra lançaram, pelo menos, outros 12 mísseis Tomahawk.

O custo "dos períodos iniciais" do ataque por parte das forças da coalizão poderiam oscilar entre US$ 400 milhões e US$ 800 milhões, indicou um relatório do Centro para Avaliações Estratégicas e Orçamentárias, citado pela revista em sua edição digital.

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