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Presidente sul-coreana é chamada de "maníaca por confrontos"

A mensagem foi apresentada um dia após Park ter dito que o líder do Norte, Kim Jong-Um, "aposta em aumentar a tensão" na península


	Park Geun-Hye: a Coreia do Norte tem alimentado a tensão na região há meses, ao lançar ameaças de uma guerra nuclear contra Seul e Washington.
 (Kim Hong-Ji/AFP)

Park Geun-Hye: a Coreia do Norte tem alimentado a tensão na região há meses, ao lançar ameaças de uma guerra nuclear contra Seul e Washington. (Kim Hong-Ji/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 15h50.

A Coreia do Norte acusou nesta sexta-feira a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, de ferir a dignidade de sua liderança, e criticou a líder por ser "maníaca por confrontos".

A mensagem foi apresentada um dia após Park ter dito que o líder do Norte, Kim Jong-Um, "aposta em aumentar a tensão" na península. Park disse, ainda na quinta-feira, que a nova política norte-coreana de buscar o crescimento econômico e o avanço nuclear juntos nunca dará certo.

O Comitê do Norte para a Reunificação Pacífica da Coreia, responsável por intermediar a relação entre os países, afirmou que Park "não hesita em lançar ataques malignos e ousados para ferir a dignidade da liderança suprema (do Norte), revelando a verdadeira face de uma maníaca por confrontos".

"O que ela disse não passa de uma provocação imprudente que vem da mente de uma pessoa perturbada", acrescentou. O comunicado cita ainda "uma retaliação mais mortal" do que a sofrida pelo antecessor de Park, como uma possível consequência, caso as calúnias continuem.

A Coreia do Norte tem alimentado a tensão na região há meses, ao lançar ameaças de uma guerra nuclear contra Seul e Washington, mas os atritos diminuíram desde que o país retirou seus mísseis de médio alcance dos locais de lançamento.

Em Pequim, o enviado do líder norte-coreano à China disse, nesta sexta-feira, que Pyongyang pretende agir para resolver os problemas diplomáticos por meio do diálogo, informa a agência de notícias Xinhua.

A ONU impôs sanções à Coreia do Norte depois do teste nuclear efetuado pelo país em fevereiro.

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