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Presidente libanês pede saída do Hezbollah na Síria

Michel Suleiman pede o fim da participação do grupo xiita nos combates por considerar que os mesmos provocam tensões no Líbano

O presidente do Líbano, Michel Suleiman: "se eles (o Hezbollah) participarem na batalha de Alepo, isto aumentará a tensão. Devem retornar ao Líbano", afirmou o presidente (.)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h28.

Beirute - O presidente libanês, Michel Suleiman, pediu ao grupo xiita Hezbollah o fim de sua participação nos combates na Síria, por considerar que os mesmos provocam tensões no Líbano.

Em uma entrevista ao jornal As Safir, Suleimán se declara "contra o envolvimento do Hezbollah no conflito na Síria porque esta intervenção traz consigo tensões no Líbano".

O Hezbollah libanês, aliado de Damasco, desempenhou no início de junho um papel decisivo junto ao exército sírio na reconquista de Qousseir, um antigo reduto estratégico rebelde perto da fronteira libanesa, e seu líder, Hassan Nasrallah afirmou que o grupo continuará envolvido na guerra.

Segundo ativistas e combatentes rebeldes sírios, as forças do Hezbollah estão mobilizadas em outras áreas, como as proximidades de Damasco e o norte do país. A imprensa oficial afirma que uma ofensiva está sendo preparada contra a segunda cidade do país, Alepo.

"Se eles (o Hezbollah) participarem na batalha de Alepo, isto aumentará a tensão. Devem retornar ao Líbano", afirmou o presidente libanês.

"Disse que proteger a resistência (o Hezbollah) para era algo importante para mim, mas também quero protegê-los deles mesmos", disse.

Oficialmente o Líbano segue uma política neutra na guerra na Síria , mas na realidade o país está muito dividido entre partidários e críticos do regime de Damasco. A tensão ficou ainda maior depois da batalha de Qousseir.

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Beirute - O presidente libanês, Michel Suleiman, pediu ao grupo xiita Hezbollah o fim de sua participação nos combates na Síria, por considerar que os mesmos provocam tensões no Líbano.

Em uma entrevista ao jornal As Safir, Suleimán se declara "contra o envolvimento do Hezbollah no conflito na Síria porque esta intervenção traz consigo tensões no Líbano".

O Hezbollah libanês, aliado de Damasco, desempenhou no início de junho um papel decisivo junto ao exército sírio na reconquista de Qousseir, um antigo reduto estratégico rebelde perto da fronteira libanesa, e seu líder, Hassan Nasrallah afirmou que o grupo continuará envolvido na guerra.

Segundo ativistas e combatentes rebeldes sírios, as forças do Hezbollah estão mobilizadas em outras áreas, como as proximidades de Damasco e o norte do país. A imprensa oficial afirma que uma ofensiva está sendo preparada contra a segunda cidade do país, Alepo.

"Se eles (o Hezbollah) participarem na batalha de Alepo, isto aumentará a tensão. Devem retornar ao Líbano", afirmou o presidente libanês.

"Disse que proteger a resistência (o Hezbollah) para era algo importante para mim, mas também quero protegê-los deles mesmos", disse.

Oficialmente o Líbano segue uma política neutra na guerra na Síria , mas na realidade o país está muito dividido entre partidários e críticos do regime de Damasco. A tensão ficou ainda maior depois da batalha de Qousseir.

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