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Presidente do Uruguai rejeita proposta para colocar Exército nas ruas

Declarações foram resposta aos pedidos de vários opositores que propuseram que militares fossem para as ruas para solucionar problemas de segurança do país

Tabaré Vázquez: "Vivemos uma situação de aumento da violência em alguns setores da população, mas, apesar disso, não há clima de guerra" (Andres Stapff/Reuters/Reuters)

Tabaré Vázquez: "Vivemos uma situação de aumento da violência em alguns setores da população, mas, apesar disso, não há clima de guerra" (Andres Stapff/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 19h38.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 19h39.

Montevidéu - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, rejeitou nesta segunda-feira uma proposta da oposição de colocar as Forças Armadas nas ruas para lidar com a violência.

"As Forças Armadas têm o dever de cuidar da soberania e da integridade do país, a segurança interna é dever da Polícia", afirmou Vázquez antes de uma reunião do Conselho de Ministros.

As declarações foram uma resposta aos pedidos de vários opositores da Frente Ampla que propuseram que os militares fossem para as ruas para solucionar os problemas de segurança do país.

A última opositora a pedir o apoio do Exército foi Adriaña Pena, governadora do departamento de Lavalleja, região que vive uma onda de roubos, homicídios e outros crimes.

Vázquez reconheceu que existem "casos excepcionais" que requerem a presença de militares, como a custódia de prisões ou a proteção de regiões de fronteira. No entanto, ressaltou que a Polícia deve cumprir sua função, que é cuidar da segurança interna do país.

"Vivemos uma situação de aumento da violência em alguns setores da população, mas, apesar disso, não há clima de guerra. O país funciona normalmente, com suas escolas, seus hospitais, sua atividade pública e privada", disse o presidente do Uruguai.

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