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Presidente do Iêmen aceita trégua de 72 horas

As condições estabelecem a instalação de um comitê de observação da trégua e põem fim ao cerco da cidade de Taez

Iêmen: a guerra no país deixou 6.885 mortos desde março de 2015, quase a metade civis, segundo a ONU (Khaled Abdullah / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 20h05.

O presidente iemenita , Abd Rabo Mansur Hadi, cujo país está sendo devastado por uma guerra com rebeldes xiitas, aceitou um cessar-fogo de 72 horas, o qual poderá ser prolongado - declarou o ministro das Relações Exteriores nesta segunda-feira (17).

"O presidente aceitou um cessar-fogo de 72 horas, que pode ser prolongado se a outra parte cumprir", indicou o ministro Abdelmalek al-Mekhlafi, em sua conta no Twitter.

As condições estabelecem a instalação de um comitê de observação da trégua e põem fim ao cerco da cidade de Taez.

No domingo (17), Estados Unidos, Reino Unido e ONU pediram ao governo iemenita e aos rebeldes xiitas que firmassem um cessar-fogo no Iêmen.

"Chegou a hora de estabelecer um cessar-fogo sem condições e depois ir para a mesa de negociações", disse o secretário de Estado americano, John Kerry, depois de uma reunião em Londres dedicada ao conflito.

A guerra nesse país deixou 6.885 mortos desde março de 2015, quase a metade civis, segundo a ONU.

Desde 2014, os rebeldes huthis controlam a capital, Sanaa, e outras regiões do país, obrigando o governo a se exilar.

Em 2015, uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita lançou uma operação militar para apoiar as forças leais ao governo.

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"O presidente aceitou um cessar-fogo de 72 horas, que pode ser prolongado se a outra parte cumprir", indicou o ministro Abdelmalek al-Mekhlafi, em sua conta no Twitter.

As condições estabelecem a instalação de um comitê de observação da trégua e põem fim ao cerco da cidade de Taez.

No domingo (17), Estados Unidos, Reino Unido e ONU pediram ao governo iemenita e aos rebeldes xiitas que firmassem um cessar-fogo no Iêmen.

"Chegou a hora de estabelecer um cessar-fogo sem condições e depois ir para a mesa de negociações", disse o secretário de Estado americano, John Kerry, depois de uma reunião em Londres dedicada ao conflito.

A guerra nesse país deixou 6.885 mortos desde março de 2015, quase a metade civis, segundo a ONU.

Desde 2014, os rebeldes huthis controlam a capital, Sanaa, e outras regiões do país, obrigando o governo a se exilar.

Em 2015, uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita lançou uma operação militar para apoiar as forças leais ao governo.

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