Presidente do Bundesbank reitera crítica a plano do BCE
Jens Weidmann volta a criticar planos do BCE de compra de bônus
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2012 às 09h24.
Nova York - O presidente do Banco Central da Alemanha, o Bundesbank, Jens Weidmann, também membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), reiterou neste domingo suas críticas aos planos do BCE de comprar bônus. "Em democracias, parlamentos - não bancos centrais - devem decidir sobre uma partilha tão abrangente de riscos", afirmou ele à revista semanal alemã Der Spiegel.
Se bancos centrais do Eurosystem (formado pelo BCE e bancos centrais dos 17 países da zona do euro) compram dívida soberana dos países, esses títulos acabam impactando o balanço dos bancos centrais e, "eventualmente, os contribuintes de todos os países assumem a responsabilidade", enquanto os problemas fundamentais não serão resolvidos, disse Weidmann.
Juntar a política fiscal e a política monetária também representa a ameaça de que a política monetária pode ficar subordinada ao domínio da política fiscal, afirmou ele. Weidmann também se mostrou contrário a obrigação de que o BCE precisa "garantir que os países membros permaneçam na zona do euro a qualquer custo".
A decisão sobre se a Grécia vai ficar na zona do euro ou não "deve levar em conta o fato de que não haja mais dano à confiança no espectro da união monetária e que as exigências políticas sob os programas de resgate mantenham sua credibilidade", afirmou. As informações são da Dow Jones.
Nova York - O presidente do Banco Central da Alemanha, o Bundesbank, Jens Weidmann, também membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), reiterou neste domingo suas críticas aos planos do BCE de comprar bônus. "Em democracias, parlamentos - não bancos centrais - devem decidir sobre uma partilha tão abrangente de riscos", afirmou ele à revista semanal alemã Der Spiegel.
Se bancos centrais do Eurosystem (formado pelo BCE e bancos centrais dos 17 países da zona do euro) compram dívida soberana dos países, esses títulos acabam impactando o balanço dos bancos centrais e, "eventualmente, os contribuintes de todos os países assumem a responsabilidade", enquanto os problemas fundamentais não serão resolvidos, disse Weidmann.
Juntar a política fiscal e a política monetária também representa a ameaça de que a política monetária pode ficar subordinada ao domínio da política fiscal, afirmou ele. Weidmann também se mostrou contrário a obrigação de que o BCE precisa "garantir que os países membros permaneçam na zona do euro a qualquer custo".
A decisão sobre se a Grécia vai ficar na zona do euro ou não "deve levar em conta o fato de que não haja mais dano à confiança no espectro da união monetária e que as exigências políticas sob os programas de resgate mantenham sua credibilidade", afirmou. As informações são da Dow Jones.