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Presidente de Taiwan pede novo modelo de interação com a China

Presidente taiuanesa animou a China ao mostrar maior flexibilidade para a ilha

Tsai Ing-wen: "lembramos à China que relações estáveis através do Estreito são benéficas para todos, incluindo Taiwan, China continental e os outros países da região" (Tyrone Siu/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de maio de 2017 às 09h18.

Taipé - A presidente taiuanesa Tsai Ing-wen pediu que a China colabore com Taiwan para iniciar um novo modelo de interação que preserve a paz no Estreito de Taiwan, informou nesta quarta-feira o jornal local "Lienhe Bao".

Tsai pediu a Pequim que enfrente as "novas realidades, novas dúvidas e novas formas" nos laços bilaterais e a situação do estreito de Taiwan, em uma entrevista com o citado jornal.

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"Lembramos à China que relações estáveis através do Estreito são benéficas para todos, incluindo Taiwan, China continental e os outros países da região", acrescentou.

A presidenta taiuanesa animou Pequim ao mostrar maior flexibilidade para a ilha, ao mesmo tempo que reiterou seu compromisso com a "manutenção do status quo", que poderia ser interpretada como uma promessa de não declarar a independência.

A relação entre Taiwan e China não atravessa seu melhor momento dado a insistência do gigante asiático de que Tsai aceite o chamado Consenso de 1992 (uma só China e duas interpretações) para restaurar os laços e afrouxar o sítio internacional à ilha.

Desde a tomada de posse de Tsai, há quase um ano, Pequim fez todas as manobras que evidenciam a ruptura entre ambas as partes, desde o envio de navios e aviões militares às cercanias da ilha ao veto de sua participação em reuniões internacionais, entre outras.

O bloqueio por parte da China na terça-feira ao comparecimento de um grupo taiuanês em uma reunião sobre diamantes na Austrália e sua oposição à participação da ilha neste mês na Assembleia Mundial da Saúde evidenciam as tensões entre Pequim e Taipé.

Já o presidente da taiuanesa Fundação Intercâmbios do Estreito, Tien Hung-mao, declarou nesta semana que o Governo taiuanês estuda uma mudança em sua política para China. EFE

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