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Presidente da Traffic nos EUA paga fiança e é solto

Após pagar US$ 5 milhões, Davidon foi liberado, mas deverá se apresentar na Corte do Brooklyn novamente em julho, onde corre o processo contra 14 cartolas


	Davidson é um dos acusados pela Justiça dos EUA de terem feito pagamentos ou recebido propinas para a exploração comercial dos direitos de transmissão e de marketing de competições de futebol
 (REUTERS/Nacho Doce)

Davidson é um dos acusados pela Justiça dos EUA de terem feito pagamentos ou recebido propinas para a exploração comercial dos direitos de transmissão e de marketing de competições de futebol (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 16h31.

Nova York - O presidente da empresa de marketing esportivo Traffic nos Estados Unidos, Aaron Davidson, pagou fiança de US$ 5 milhões à Corte de Nova York e foi liberado da prisão, de acordo com um documento da Justiça norte-americana.

Na semana passada, o executivo já havia se declarado inocente das acusações de conspiração, fraude financeira e lavagem de dinheiro relacionadas ao escândalo de corrupção da Fifa.

A liberação de Davidson ocorre "com condições" e o executivo terá de se apresentar novamente ao juiz Raymond Dearie no dia 17 de julho, às 11 horas (pelo horário de Brasília), na Corte do Brooklyn, onde o processo contra 14 cartolas do futebol está correndo.

Davidson é um dos acusados pela Justiça dos EUA de terem feito pagamentos ou recebido propinas para a exploração comercial dos direitos de transmissão e de marketing de competições de futebol, que incluem a Copa América, a Taça Libertadores e a Copa do Brasil.

O presidente da Traffic dos EUA foi o primeiro acusado no processo a se manifestar na Justiça norte-americana. Outros sete acusados estão presos na Suíça.

O dono da Traffic, José Hawilla, fez acordo com a Justiça dos EUA, que inclui a devolução de US$ 151 milhões ao confessar extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Com isso, está em liberdade em Miami. Dearie negou na semana passada o pedido de acesso à confissão do empresário na investigação sobre corrupção.

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