Presidente da Espanha anuncia novo ministro da Economia
A mensagem foi reforçada pelo próprio Cuerpo, que, em suas primeiras palavras, disse que, "se eu pudesse deixar uma única ideia, ou manchete, hoje, [gostaria] que fosse a ideia de continuidade"
Agência de notícias
Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 14h21.
Última atualização em 29 de dezembro de 2023 às 15h17.
O presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez , nomeou nesta sexta-feira, 29, o economista Carlos Cuerpo como novo ministro da Economia, um perfil técnico para garantir a continuidade da política econômica da quarta economia da zona do euro
Cuerpo, de 43 anos, que até então atuava como secretário-geral do Tesouro, substituirá Nadia Calviño. Ela deixa o gabinete de Sánchez para ir para Luxemburgo, onde presidirá o Banco Europeu de Investimentos (BEI).
"Sua antecessora deixou um padrão muito alto, mas estou convencido de que Carlos Cuerpo dará continuidade e profundidade, de forma brilhante, ao trabalho excepcional realizado por Nadia Calviño", declarou Sánchez, ao anunciar sua nomeação em um comunicado do Palácio da Moncloa.
"Ideia de continuidade"
A mensagem foi reforçada pelo próprio Cuerpo, que, em suas primeiras palavras, disse que, "se eu pudesse deixar uma única ideia, ou manchete, hoje, [ gostaria ] que fosse a ideia de continuidade".
Nadia Calviño foi nomeada em 8 de dezembro pelos ministros das Finanças da União Europeia como a nova presidente do BEI. Assume o cargo em 1º de janeiro.
Doutor em Economia e estreito colaborador de Nadia, Cuerpo ocupava o cargo de secretário-geral do Tesouro desde agosto de 2021, onde era responsável por garantir o financiamento do Estado e administrar a dívida pública.
O novo ministro garantiu seu "compromisso com a responsabilidade fiscal", assim como com "continuar com a trajetória descendente da dívida e do déficit, e fazer isso de forma confiável".
Sánchez também promoveu sua ministra da Economia, a socialista María Jesús Montero, ao posto de primeira-vice-presidente, ou seja, a posição número dois do governo, até então ocupada por Calviño.