Presidente da Argélia nomeia novo gabinete após novo mandato
Abdelaziz Bouteflika nomeou um novo gabinete depois de conquistar seu quarto mandato
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 21h20.
Argel - O presidente da Argélia , Abdelaziz Bouteflika, nomeou um novo gabinete nesta segunda-feira depois de conquistar seu quarto mandato e manteve Youcef Yousfi como ministro da Energia para supervisionar os esforços da nação norte-africana para melhorar a produção de energia.
Bouteflika, de 77 anos, que foi reeleito em abril para mais cinco anos, não fez campanha e só falou brevemente em público desde que sofreu um acidente vascular cerebral no ano passado que o manteve em um hospital de Paris por três meses.
Com o apoio do partido governista Frente de Libertação Nacional (FLN), que praticamente domina a política argelina desde a sua independência em 1962, Bouteflika era o favorito na eleição após 15 anos no poder.
Mas a sua saúde despertou dúvidas sobre quem poderia substituí-lo se não puder continuar e sobre uma potencial instabilidade no país, grande fornecedor de gás para a Europa e aliado em uma campanha ocidental contra militantes islâmicos no Magreb.
O novo governo prometeu reformas constitucionais em um sistema político que opositores dizem ser controlado há tempos pela elite do FLN, generais do Exército e líderes da era independentista que veem a si mesmos como fiadores da estabilidade.
Uma abertura do setor energético para atrair empresas de exploração e produção de petróleo para reforçar a produção local neste ano representará um grande desafio, assim como reformas econômicas para aliviar a burocracia estatal que vem afastando os investidores.
Analistas dizem que o governo é uma mistura do partido FLN e do Reagrupamento Nacional Democrático (RND) com aliados e tecnocratas novatos pró-governo.
Bouteflika indicou Abdelmalek Sellal, que conduziu a campanha de sua reeleição, como primeiro-ministro.
Argel - O presidente da Argélia , Abdelaziz Bouteflika, nomeou um novo gabinete nesta segunda-feira depois de conquistar seu quarto mandato e manteve Youcef Yousfi como ministro da Energia para supervisionar os esforços da nação norte-africana para melhorar a produção de energia.
Bouteflika, de 77 anos, que foi reeleito em abril para mais cinco anos, não fez campanha e só falou brevemente em público desde que sofreu um acidente vascular cerebral no ano passado que o manteve em um hospital de Paris por três meses.
Com o apoio do partido governista Frente de Libertação Nacional (FLN), que praticamente domina a política argelina desde a sua independência em 1962, Bouteflika era o favorito na eleição após 15 anos no poder.
Mas a sua saúde despertou dúvidas sobre quem poderia substituí-lo se não puder continuar e sobre uma potencial instabilidade no país, grande fornecedor de gás para a Europa e aliado em uma campanha ocidental contra militantes islâmicos no Magreb.
O novo governo prometeu reformas constitucionais em um sistema político que opositores dizem ser controlado há tempos pela elite do FLN, generais do Exército e líderes da era independentista que veem a si mesmos como fiadores da estabilidade.
Uma abertura do setor energético para atrair empresas de exploração e produção de petróleo para reforçar a produção local neste ano representará um grande desafio, assim como reformas econômicas para aliviar a burocracia estatal que vem afastando os investidores.
Analistas dizem que o governo é uma mistura do partido FLN e do Reagrupamento Nacional Democrático (RND) com aliados e tecnocratas novatos pró-governo.
Bouteflika indicou Abdelmalek Sellal, que conduziu a campanha de sua reeleição, como primeiro-ministro.