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Presidente da Argélia nomeia novo gabinete após novo mandato

Abdelaziz Bouteflika nomeou um novo gabinete depois de conquistar seu quarto mandato

Presidente Abdelaziz Bouteflika durante cerimônia de posse em Argel, na Argélia, em 28 de abril de 2014 (Louafi Larbi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 21h20.

Argel - O presidente da Argélia , Abdelaziz Bouteflika, nomeou um novo gabinete nesta segunda-feira depois de conquistar seu quarto mandato e manteve Youcef Yousfi como ministro da Energia para supervisionar os esforços da nação norte-africana para melhorar a produção de energia.

Bouteflika, de 77 anos, que foi reeleito em abril para mais cinco anos, não fez campanha e só falou brevemente em público desde que sofreu um acidente vascular cerebral no ano passado que o manteve em um hospital de Paris por três meses.

Com o apoio do partido governista Frente de Libertação Nacional (FLN), que praticamente domina a política argelina desde a sua independência em 1962, Bouteflika era o favorito na eleição após 15 anos no poder.

Mas a sua saúde despertou dúvidas sobre quem poderia substituí-lo se não puder continuar e sobre uma potencial instabilidade no país, grande fornecedor de gás para a Europa e aliado em uma campanha ocidental contra militantes islâmicos no Magreb.

O novo governo prometeu reformas constitucionais em um sistema político que opositores dizem ser controlado há tempos pela elite do FLN, generais do Exército e líderes da era independentista que veem a si mesmos como fiadores da estabilidade.

Uma abertura do setor energético para atrair empresas de exploração e produção de petróleo para reforçar a produção local neste ano representará um grande desafio, assim como reformas econômicas para aliviar a burocracia estatal que vem afastando os investidores.

Analistas dizem que o governo é uma mistura do partido FLN e do Reagrupamento Nacional Democrático (RND) com aliados e tecnocratas novatos pró-governo.

Bouteflika indicou Abdelmalek Sellal, que conduziu a campanha de sua reeleição, como primeiro-ministro.

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Bouteflika, de 77 anos, que foi reeleito em abril para mais cinco anos, não fez campanha e só falou brevemente em público desde que sofreu um acidente vascular cerebral no ano passado que o manteve em um hospital de Paris por três meses.

Com o apoio do partido governista Frente de Libertação Nacional (FLN), que praticamente domina a política argelina desde a sua independência em 1962, Bouteflika era o favorito na eleição após 15 anos no poder.

Mas a sua saúde despertou dúvidas sobre quem poderia substituí-lo se não puder continuar e sobre uma potencial instabilidade no país, grande fornecedor de gás para a Europa e aliado em uma campanha ocidental contra militantes islâmicos no Magreb.

O novo governo prometeu reformas constitucionais em um sistema político que opositores dizem ser controlado há tempos pela elite do FLN, generais do Exército e líderes da era independentista que veem a si mesmos como fiadores da estabilidade.

Uma abertura do setor energético para atrair empresas de exploração e produção de petróleo para reforçar a produção local neste ano representará um grande desafio, assim como reformas econômicas para aliviar a burocracia estatal que vem afastando os investidores.

Analistas dizem que o governo é uma mistura do partido FLN e do Reagrupamento Nacional Democrático (RND) com aliados e tecnocratas novatos pró-governo.

Bouteflika indicou Abdelmalek Sellal, que conduziu a campanha de sua reeleição, como primeiro-ministro.

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