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Presidente Alberto Fernández volta à universidade para aplicar prova

Ao sair da prova, Fernández destacou a jornalistas a importância da educação pública gratuita e explicou que não pedirá licença do cargo de professor

Alberto Fernández: presidente eleito da Argentina diz que pagará dívidas externas quando retomar o crescimento econômico (Ricardo Moraes/Reuters)

Alberto Fernández: presidente eleito da Argentina diz que pagará dívidas externas quando retomar o crescimento econômico (Ricardo Moraes/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2019 às 16h28.

Buenos Aires — O presidente da Argentina, Alberto Fernández, voltou nesta sexta-feira (13), à Universidade de Buenos Aires, onde é professor da Faculdade de Direito, para aplicar a última prova do semestre aos alunos do curso de Teoria de Delito.

Ao sair da prova, Fernández destacou a jornalistas a importância da educação pública gratuita e explicou que não pedirá licença do cargo de professor. A ideia do presidente é, de alguma forma, tentar conciliar o trabalho com a missão de comandar a Casa Rosada.

No último semestre, já como candidato à presidência, Fernández deu aulas sobre Teoria Geral do Delito e o Sistema Penal para alunos da Universidade de Buenos Aires. Ele garantiu aos alunos que mesmo eleito voltaria à instituição para aplicar as provas de conclusão do período.

"Não quis deixar de vir hoje à Faculdade de Direito da UBA para aplicar as provas finais aos meus alunos e alunas de Direito Penal. A educação pública gratuita é um dos valores mais importantes que temos. Vamos defendê-la com o exemplo e com os recursos que merece", escreveu Fernández no Twitter.

A presença do presidente gerou um pequeno alvoroço na universidade. Estudantes curiosos foram até a sala onde Fernández estava para tirar fotos com ele, disputando o espaço com jornalistas que aguardavam alguma declaração do novo ocupante da Casa Rosada.

Alunos ouvidos pela Agência Efe antes das eleições disseram que Fernández, especialista em Direito Penal, era um professor bastante exigente. Entre as curiosidades que eles revelaram está o fato de compartilharem um grupo de WhatsApp com o agora presidente da Argentina.

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