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Presa, oposicionista da Ucrânia pode se tratar no exterior

Yulia Tymoshenko teria de retornar para completar sentença depois de receber tratamento médico no exterior

Yulia Tymoshenko, ex-primeira-ministra da Ucrânia, em foto tirada ano de 2010, em Kiev (Konstantin Chernichkin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 16h11.

Kiev - A líder oposicionista ucraniana Yulia Tymoshenko, que está presa, teria de retornar à Ucrânia para completar sua sentença de prisão , depois de receber tratamento médico no exterior, de acordo com o texto de uma lei divulgado nesta sexta-feira.

O Parlamento tem agendado para a semana que vem um debate sobre o projeto, em uma nova reviravolta no caso de Tymoshenko, cuja prisão está ameaçando a assinatura de um acordo histórico entre a Ucrânia e a União Europeia no mês que vem.

Tymoshenko foi presa em 2011, numa pena de sete anos, por abuso de poder, depois de um julgamento que governos ocidentais dizem ter sido politicamente motivado e com jeito de "justiça seletiva".

Enviados europeus, em idas e vindas entre Bruxelas e Kiev, pediram ao presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, que conceda perdão à sua arqui-rival, para permitir que ela viaje à Alemanha como pessoa livre para se tratar de problemas na coluna.

Essa fórmula, se aceita, é amplamente vista como suficiente para garantir que a UE assine o acordo de associação e livre comércio em uma cúpula em Vilnius, na Lituânia, em 29 de novembro. Para a Ucrânia, ex-república soviética, isso seria um marco histórico no rumo ao Ocidente e distanciamento da Rússia.

Em uma iniciativa surpreendente, Yanukovich disse na quinta-feira estar pronto para assinar uma lei que permita a Timoshenko seguir tratamento no exterior, se o Parlamento aprovar uma lei nesse sentido. Mas ele não mencionou a concessão de indulto.

Em comentários em seu website, ele disse: "Naturalmente, se o Parlamento adotar essa lei, eu a assinarei."

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Tymoshenko foi presa em 2011, numa pena de sete anos, por abuso de poder, depois de um julgamento que governos ocidentais dizem ter sido politicamente motivado e com jeito de "justiça seletiva".

Enviados europeus, em idas e vindas entre Bruxelas e Kiev, pediram ao presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, que conceda perdão à sua arqui-rival, para permitir que ela viaje à Alemanha como pessoa livre para se tratar de problemas na coluna.

Essa fórmula, se aceita, é amplamente vista como suficiente para garantir que a UE assine o acordo de associação e livre comércio em uma cúpula em Vilnius, na Lituânia, em 29 de novembro. Para a Ucrânia, ex-república soviética, isso seria um marco histórico no rumo ao Ocidente e distanciamento da Rússia.

Em uma iniciativa surpreendente, Yanukovich disse na quinta-feira estar pronto para assinar uma lei que permita a Timoshenko seguir tratamento no exterior, se o Parlamento aprovar uma lei nesse sentido. Mas ele não mencionou a concessão de indulto.

Em comentários em seu website, ele disse: "Naturalmente, se o Parlamento adotar essa lei, eu a assinarei."

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