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Prêmio Nobel Desmond Tutu recebe alta na África do Sul

Tutu, de 83 anos, recebeu alta médica nesta manhã em um centro médico da Cidade do Cabo onde foi hospitalizado duas vezes nas últimas semanas


	O arcebispo emérito da Cidade do Cabo, Desmond Tutu: o arcebispo sul-africano foi tratado de uma infecção persistente como consequência do tratamento para o câncer de próstata
 (Wikimedia Commons)

O arcebispo emérito da Cidade do Cabo, Desmond Tutu: o arcebispo sul-africano foi tratado de uma infecção persistente como consequência do tratamento para o câncer de próstata (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 12h09.

Nairóbi - O Prêmio Nobel da Paz e arcebispo emérito da Cidade do Cabo, Desmond Tutu, recebeu alta nesta terça-feira após cinco dias hospitalizado por causa de uma infecção persistente, informaram meios de comunicação locais.

Tutu, de 83 anos, recebeu alta médica nesta manhã em um centro médico da Cidade do Cabo onde foi hospitalizado duas vezes nas últimas semanas e seguirá com sua recuperação em casa, segundo explicou sua filha Mpho.

O arcebispo sul-africano foi tratado de uma infecção persistente como consequência do tratamento para o câncer de próstata, segundo o meio sul-africano "Eyewitness News".

A família Tutu expressou mais uma vez seu profundo agradecimento pelo apoio que o arcebispo recebeu durante estes dias.

O antigo ativista "antiapartheid" foi internado pela primeira vez no último dia 15 de julho por não responder aos antibióticos administrados contra a infecção que sofria e recebeu alta seis dias depois.

Desmond Tutu foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1984 por sua aberta denúncia do regime segregacionista do "apartheid" sul-africano desde os púlpitos.

Nos últimos anos, se destacou pela luta contra a expansão da Aids, e por suas críticas à corrupção e ao suposto autoritarismo do governante Congresso Nacional Africano (CNA) que um dia foi seu aliado.

Além de criticar ditaduras de todos os cunhos ideológicos e se manter fiel à causa palestina, Tutu defendeu os direitos dos homossexuais e apoiou o Tribunal Penal Internacional (TPI), qualificado de colonialista por líderes africanos.

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