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Premiê tcheco entrega renúncia e abre caminho para eleição

Partidos estão imobilizados em uma batalha desde junho, quando o presidente nomeou aliado Jiri Rusnok para chefiar novo governo, contra a vontade dos partidos

Milos Zeman: presidente aceitou a renúncia de Rusnok e disse que o economista iria permanecer em caráter provisório "até a formação de um novo governo, que espero vir de uma eleição livre" (REUTERS / Petr Josek)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 09h34.

Praga - O governo da República Tcheca , dominado por aliados do presidente esquerdista Milos Zeman, renunciou nesta terça-feira depois de ser derrotado em um voto de confiança na semana passada, abrindo caminho para eleições antecipadas que poderiam resolver um impasse político.

Os principais partidos estão imobilizados em uma batalha com Zeman desde junho, quando o presidente nomeou o aliado Jiri Rusnok para chefiar um novo governo, contra a vontade dos partidos, depois que o governo anterior de centro-direita entrou em colapso sob o peso de um escândalo de espionagem e suborno.

As rixas paralisaram a implementação de políticas por quase dois meses, enquanto a economia luta para se recuperar da recessão.

Zeman aceitou a renúncia de Rusnok e disse que o economista iria permanecer em caráter provisório "até a formação de um novo governo, que espero vir de uma eleição livre".

Partidos esquerdistas têm melhores chances de ganhar uma eleição antecipada, de acordo com pesquisas de opinião, um resultado que poderia reconduzir os social-democratas ao poder pela primeira vez desde 2006.

A Câmara se reunirá em 20 de agosto e deverá votar uma moção para dissolver o Parlamento.

Espera-se então que Zeman dissolva a Câmara dos Deputados dentro de poucos dias e convoque novas eleições dentro de 60 dias, possivelmente na segunda quinzena de outubro.

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Zeman aceitou a renúncia de Rusnok e disse que o economista iria permanecer em caráter provisório "até a formação de um novo governo, que espero vir de uma eleição livre".

Partidos esquerdistas têm melhores chances de ganhar uma eleição antecipada, de acordo com pesquisas de opinião, um resultado que poderia reconduzir os social-democratas ao poder pela primeira vez desde 2006.

A Câmara se reunirá em 20 de agosto e deverá votar uma moção para dissolver o Parlamento.

Espera-se então que Zeman dissolva a Câmara dos Deputados dentro de poucos dias e convoque novas eleições dentro de 60 dias, possivelmente na segunda quinzena de outubro.

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