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Premiê húngaro diz que, no seu governo, muçulmanos são invasores

Viktor Orbán, afirmou em entrevista publicada ao jornal alemão "Bild" que seu governo não enxerga os muçulmanos como refugiados, mas invasores

Viktor Orbán, sobre muçulmanos: "não consideramos essa gente como refugiados, mas como invasores muçulmanos" (Eric Vidal/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 09h22.

Berlim - O primeiro-ministro da Hungria , Viktor Orbán, afirmou em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal alemão "Bild" que seu governo e ele não veem os muçulmanos que chegam fugindo à Europa como refugiados, mas como invasores.

"Não consideramos essa gente como refugiados, mas como invasores muçulmanos", respondeu Orbán a uma pergunta sobre por que a Hungria se nega a receber pessoas que buscam amparo.

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Orbán acrescentou ainda que para chegar à Hungria a partir da Síria as pessoas têm que atravessar quatro países que "não são tão ricos como a Alemanha, mas são estáveis".

"Já nesse percurso não estão lutando pela sua vida. Com isso se mostra que são imigrantes econômicos que simplesmente querem uma vida melhor", considerou.

Orbán ressaltou ainda que a Hungria tem direito a negar-se a receber muçulmanos e reiterou sua rejeição ao multiculturalismo sobre o qual disse que "não é mais que uma ilusão".

"Acreditamos que um alto número de muçulmanos leva à formação de sociedades paralelas porque a sociedade cristã e a sociedade muçulmana nunca se unirão", opinou.

"O multiculturalismo é somente uma ilusão. Não queremos algo assim", concluiu.

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