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Premiê do Haiti renuncia em meio a crise eleitoral

Evans Paul, que assumiu o cargo em 17 de janeiro de 2015, teria apresentado sua renúncia ontem à noite

Primeiro-ministro do Haiti, Evans Paul: o premiê, de 60 anos, foi prefeito da capital Porto Príncipe em 1990 (REUTERS/Jeanty Junior Augustin)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 14h40.

Porto Príncipe - O primeiro-ministro do Haiti , Evans Paul, renunciou em meio à crise eleitoral que impediu a escolha do sucessor do presidente do país, Michel Martelly, cujo mandato termina no próximo domingo, informou nesta terça-feira à Agência Efe uma fonte ligada ao escritório do chefe de governo.

Paul, que assumiu o cargo em 17 de janeiro de 2015, apresentou sua renúncia ontem à noite, segundo a fonte.

O premiê, de 60 anos, foi prefeito da capital Porto Príncipe em 1990, e em 2006 tentou, sem sucesso, chegar à presidência nas eleições . Ele foi um aliado do ex-presidente Jean Bertrand Aristide e é líder do partido Convênio pela Unidade Democrática (CUD).

O Haiti deveria ter realizado no último dia 24 o segundo turno das eleições presidenciais, que foram adiadas dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) diante da situação de violência vivida pelo país e que deixou pelo menos três mortos.

Participariam das eleições o candidato governista, Jovenel Moise, e o opositor, Jude Celestin, que se negou a participar do segundo turno devido a uma suposta fraude no primeiro, realizado em 25 de outubro.

A renúncia de Paul coincide com a visita de uma missão especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) que chegou no domingo ao país para mediar a crise política interna. EFE

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Paul, que assumiu o cargo em 17 de janeiro de 2015, apresentou sua renúncia ontem à noite, segundo a fonte.

O premiê, de 60 anos, foi prefeito da capital Porto Príncipe em 1990, e em 2006 tentou, sem sucesso, chegar à presidência nas eleições . Ele foi um aliado do ex-presidente Jean Bertrand Aristide e é líder do partido Convênio pela Unidade Democrática (CUD).

O Haiti deveria ter realizado no último dia 24 o segundo turno das eleições presidenciais, que foram adiadas dois dias antes pelo Conselho Eleitoral Provisório (CEP) diante da situação de violência vivida pelo país e que deixou pelo menos três mortos.

Participariam das eleições o candidato governista, Jovenel Moise, e o opositor, Jude Celestin, que se negou a participar do segundo turno devido a uma suposta fraude no primeiro, realizado em 25 de outubro.

A renúncia de Paul coincide com a visita de uma missão especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) que chegou no domingo ao país para mediar a crise política interna. EFE

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