Premiê da Islândia pode cair com vazamento do Panama Papers
A ex-premiê Johanna Sigurdardottir já pediu a renúncia do atual primeiro-ministro
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2016 às 10h18.
Reykjavik - O futuro político do primeiro-ministro da Islândia , Sigmundur David Gunnlaugsson, está ameaçado, diante dos supostos vínculos dele com uma conta offshore nas Ilhas Virgens Britânicas.
Gunnlaugsson será alvo nesta segunda-feira de uma moção de censura no Parlamento, após reportagens da imprensa vincularem ele e sua mulher a uma conta criada com o auxílio do escritório de advocacia Mosak Fonseca, sediado no Panamá e que está no centro de um grande vazamento de informações sobre suposta evasão tributária.
A revelação envolvendo o premiê islandês é relativa à companhia offshore Wintris Inc., estabelecida por Gunnlaugsson supostamente em 2007, junto com a mulher dele, Anna Sigurlaug Palsdottir.
Diante da notícia, a oposição convocou a moção de censura contra o governo de centro-direita. Há protestos marcados para ocorrer diante do Parlamento. Chefe do Partido Progressista, de centro-direita, Gunnlaugsson chegou ao poder em 2013, com mandato previsto de quatro anos, cinco anos após a Islândia sofrer um colapso financeiro.
O premiê supostamente vendeu a metade da companhia para a mulher por US$ 1 em 31 de dezembro, um dia antes de uma nova lei islandesa entrar em vigor. Essa lei exigiria que ele declarasse ser dono da Wintris, uma potencial causa de conflito de interesses.
A ex-premiê Johanna Sigurdardottir já pediu a renúncia do atual primeiro-ministro. A popular presidente do Partido Pirata, Birgitta Jonsdottir, também disse que ele deve deixar o cargo.
A Islândia é um país com apenas 330 mil habitantes. Vista anteriormente como uma estrela econômica no cenário internacional, a nação sofreu um colapso financeiro quando seus principais bancos foram à falência em um período de poucos dias, em 2008.
Reykjavik - O futuro político do primeiro-ministro da Islândia , Sigmundur David Gunnlaugsson, está ameaçado, diante dos supostos vínculos dele com uma conta offshore nas Ilhas Virgens Britânicas.
Gunnlaugsson será alvo nesta segunda-feira de uma moção de censura no Parlamento, após reportagens da imprensa vincularem ele e sua mulher a uma conta criada com o auxílio do escritório de advocacia Mosak Fonseca, sediado no Panamá e que está no centro de um grande vazamento de informações sobre suposta evasão tributária.
A revelação envolvendo o premiê islandês é relativa à companhia offshore Wintris Inc., estabelecida por Gunnlaugsson supostamente em 2007, junto com a mulher dele, Anna Sigurlaug Palsdottir.
Diante da notícia, a oposição convocou a moção de censura contra o governo de centro-direita. Há protestos marcados para ocorrer diante do Parlamento. Chefe do Partido Progressista, de centro-direita, Gunnlaugsson chegou ao poder em 2013, com mandato previsto de quatro anos, cinco anos após a Islândia sofrer um colapso financeiro.
O premiê supostamente vendeu a metade da companhia para a mulher por US$ 1 em 31 de dezembro, um dia antes de uma nova lei islandesa entrar em vigor. Essa lei exigiria que ele declarasse ser dono da Wintris, uma potencial causa de conflito de interesses.
A ex-premiê Johanna Sigurdardottir já pediu a renúncia do atual primeiro-ministro. A popular presidente do Partido Pirata, Birgitta Jonsdottir, também disse que ele deve deixar o cargo.
A Islândia é um país com apenas 330 mil habitantes. Vista anteriormente como uma estrela econômica no cenário internacional, a nação sofreu um colapso financeiro quando seus principais bancos foram à falência em um período de poucos dias, em 2008.