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Premiê chinês diz que crescimento de 7% é apenas referência

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou que a taxa de crescimento de 7% é uma referência aproximada e não uma meta. Entenda.

Primeiro-ministro da China, Li Keqiang (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2015 às 16h34.

Pequim - O primeiro-ministro da China , Li Keqiang, afirmou que a taxa de crescimento de 7% é uma referência aproximada e não uma meta. "Nós nunca dissemos que temos de defender qualquer meta até a morte, mas, sim, que a economia deve operar dentro de uma faixa razoável", declarou Li em um discurso na Escola do Partido Central, segundo informações do site do governo chinês.

A declaração foi dada pouco antes do início do Congresso do Partido Comunista, que ocorre nos próximos quatro dias, durante os quais o governo deverá aprovar um esboço econômico para reduzir o papel do Estado nos próximos cinco anos. O encontro também deverá mostrar sinais sobre a disposição da liderança chinesa de fazer reformas amplas diante da desaceleração do crescimento.

A reunião de quatro dias do Comitê Central - do qual fazem parte 300 ou mais líderes do partido - é um teste para saber se o poder político que o presidente Xi Jinping acumulou desde que chegou ao poder há três anos permitiu que ele superasse a resistência ao programa de reforma apresentado em 2013.

"Os próximos cinco anos serão muito importantes para a reestruturação da economia", disse Jia Qingguo, reitor associado da Universidade Peking. "A forma tradicional de gerenciar a economia está encontrando cada vez mais obstáculos", acrescentou.

O Congresso do Partido Comunista começará uma semana depois de o governo divulgar que a China cresceu 6,9% no terceiro trimestre deste ano e enquanto autoridades sinalizam que a expansão neste ano pode não chegar a 7,0%. Na sexta-feira o Banco do Povo da China (PBoC) cortou as taxas básicas de juros pela sexta vez em menos de um ano e reduziu o compulsório bancário.

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A declaração foi dada pouco antes do início do Congresso do Partido Comunista, que ocorre nos próximos quatro dias, durante os quais o governo deverá aprovar um esboço econômico para reduzir o papel do Estado nos próximos cinco anos. O encontro também deverá mostrar sinais sobre a disposição da liderança chinesa de fazer reformas amplas diante da desaceleração do crescimento.

A reunião de quatro dias do Comitê Central - do qual fazem parte 300 ou mais líderes do partido - é um teste para saber se o poder político que o presidente Xi Jinping acumulou desde que chegou ao poder há três anos permitiu que ele superasse a resistência ao programa de reforma apresentado em 2013.

"Os próximos cinco anos serão muito importantes para a reestruturação da economia", disse Jia Qingguo, reitor associado da Universidade Peking. "A forma tradicional de gerenciar a economia está encontrando cada vez mais obstáculos", acrescentou.

O Congresso do Partido Comunista começará uma semana depois de o governo divulgar que a China cresceu 6,9% no terceiro trimestre deste ano e enquanto autoridades sinalizam que a expansão neste ano pode não chegar a 7,0%. Na sexta-feira o Banco do Povo da China (PBoC) cortou as taxas básicas de juros pela sexta vez em menos de um ano e reduziu o compulsório bancário.

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