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Premiê britânica chega à Casa Branca para se reunir com Trump

May é a primeira líder estrangeira que Trump recebe na Casa Branca desde que o republicano chegou ao poder há uma semana

May e Trump: a premier mostrou afinidade com Trump em vários temas e agradeceu o apoio do novo presidente norte-americano ao "Brexit" (Foto/Reuters)

May e Trump: a premier mostrou afinidade com Trump em vários temas e agradeceu o apoio do novo presidente norte-americano ao "Brexit" (Foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 16h04.

Washington - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, chegou nesta sexta-feira à Casa Branca para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com quem discutirá um acordo comercial a cooperação transatlântica.

May é a primeira líder estrangeira que Trump recebe na Casa Branca desde que o republicano chegou ao poder há uma semana. Os dois devem conceder uma entrevista coletiva após a reunião.

A primeira-ministra, líder do Partido Conservador, mostrou afinidade com Trump em vários temas e agradeceu o apoio do novo presidente norte-americano ao "Brexit", a saída do Reino Unido com a União Europeia (UE).

May acredita que, apesar das críticas, Trump reconhece a utilidade da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e defendeu que os países-membros da aliança destinem 2% de seus Produtos Internos Brutos (PIB) à defesa, como o Reino Unido já faz.

Ontem, May fez um discurso na reunião de senadores e congressistas republicanos na Filadélfia, que também teve a presença de Trump, e pediu uma "renovação da relação especial" entre os EUA e o Reino Unido.

"Estou encantada que o novo governo tenha transformado o acordo comercial entre nossos países em uma de suas prioridades. Esse tratado deve servir para ambos os lados e servir para os interesses mútuos", afirmou a primeira-ministra britânica.

Apesar dos elogios ao novo presidente americano, May ressaltou a importância das alianças multilaterais que foram questionadas por Trump, como a Otan e a ONU, pediu que os EUA não se isole do restante do mundo e aconselhou o republicano a "ter cuidado" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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