Mundo

Prefeitura e polícia são ocupadas por milicianos na Ucrânia

Cerca de 20 homens armados tomaram a Prefeitura e a sede da polícia da cidade de Gorlovka


	Um homem pró-Rússia armado faz guarda após ocupação de Prefeitura na Ucrânia: a ocupação de edifícios da administração pública no sudeste da Ucrânia se intensificou nas últimas 24 horas (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Um homem pró-Rússia armado faz guarda após ocupação de Prefeitura na Ucrânia: a ocupação de edifícios da administração pública no sudeste da Ucrânia se intensificou nas últimas 24 horas (REUTERS/Vasily Fedosenko)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 07h18.

Kiev - Cerca de 20 homens armados, supostamente milicianos pró-russos, tomaram nesta quarta-feira a Prefeitura e a sede da polícia da cidade de Gorlovka, no sudeste da Ucrânia, informou a imprensa local.

Segundo a agência "Ostrov", os ocupantes da Prefeitura vestem fardas militares.

A cidade de Gorlovka, de pouco mais de 250 mil habitantes, se encontra a cerca de 40 quilômetros ao norte de Donetsk, capital da região homônima que há um mês é cenário de um levante contra o governo de Kiev.

"Quando chegamos ao trabalho não pudemos entrar no edifício porque havia gente armada na entrada", disse um funcionário da Prefeitura ao site de notícias local "06242.com.ua".

A ocupação de edifícios da administração pública no sudeste da Ucrânia, cuja maioria da população é falante de russo, se intensificou nas últimas 24 horas.

Ontem, ativistas pró-russos tomaram o controle da sede da Procuradoria e do governo da região de Lugansk, na cidade do mesmo nome.

Diante da gravidade da situação, o presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, convocou para hoje uma reunião urgente com os governadores de todas as regiões do país. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPoliciaisRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro