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Praça no Cairo é cercada por policiais e manifestantes

A tensão é palpável nas imediações da praça de Rabea al Aduiya, no Cairo, cercada pela polícia e para onde estão indo milhares de manifestantes islamitas

Manifestantes são dispersados pelo Exército no Egito: Ministério da Saúde informou sobre pelo menos 15 mortos e 203 feridos durante ações policiais (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 10h25.

Cairo - A tensão é palpável nas imediações da praça de Rabea al Aduiya, no Cairo , cercada pela polícia e para onde estão indo milhares de manifestantes islamitas em várias marchas, como constatou a Agência Efe.

Helicópteros das forças da ordem sobrevoam a área, onde se ouvem tiros, enquanto as avenidas principais das proximidades foram fechadas com tanques do exército e cercas de arame farpado.

As ruas próximas a Rabea al Aduiya, onde os seguidores do deposto presidente Mohamed Mursi se encontram acampados, estão praticamente desertas com todos os comércios fechados. São vistas apenas algumas pessoas passando, a maioria, homens com barba.

Os policiais, equipados com material antidistúrbios, aumentaram os postos de controle e impedem a entrada de todo aquele que quer chegar ao camping.

Enquanto isso, milhares de simpatizantes da Irmandade Muçulmana se dirigem para a praça munidos com pedras e paus.

Os manifestantes marcham para Rabea al Aduiya, localizada no distrito de Cidade Nasser, através da ponte 6 de Outubro, um dos principais da capital.

Um dos manifestantes, Hati Abu Baqd, disse à Agência Efe que foi ao protesto "em repulsa pela ação policial": "Não podemos voltar ao regime de Mubarak", disse.

Outro participante da marcha, Abdelyawad Abade, de 70 anos, contou que seus 11 filhos estão no acampamento de Rabea al Adauiya, com quem não conseguiu falar porque os celulares estão sem sinal na área.

"Deus saberá quem castigar, ele está vendo tudo", afirmou Abade.

As forças da ordem iniciaram nesta manhã uma operação policial para desmontar os acampamentos dos simpatizantes de Mursi em Rabea al Adauiya e a praça de Al-Nahda.

O Ministério da Saúde informou sobre pelo menos 15 mortos e 203 feridos durante a investida policial; números que a Irmandade eleva para centenas de mortos e milhares de feridos.

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Cairo - A tensão é palpável nas imediações da praça de Rabea al Aduiya, no Cairo , cercada pela polícia e para onde estão indo milhares de manifestantes islamitas em várias marchas, como constatou a Agência Efe.

Helicópteros das forças da ordem sobrevoam a área, onde se ouvem tiros, enquanto as avenidas principais das proximidades foram fechadas com tanques do exército e cercas de arame farpado.

As ruas próximas a Rabea al Aduiya, onde os seguidores do deposto presidente Mohamed Mursi se encontram acampados, estão praticamente desertas com todos os comércios fechados. São vistas apenas algumas pessoas passando, a maioria, homens com barba.

Os policiais, equipados com material antidistúrbios, aumentaram os postos de controle e impedem a entrada de todo aquele que quer chegar ao camping.

Enquanto isso, milhares de simpatizantes da Irmandade Muçulmana se dirigem para a praça munidos com pedras e paus.

Os manifestantes marcham para Rabea al Aduiya, localizada no distrito de Cidade Nasser, através da ponte 6 de Outubro, um dos principais da capital.

Um dos manifestantes, Hati Abu Baqd, disse à Agência Efe que foi ao protesto "em repulsa pela ação policial": "Não podemos voltar ao regime de Mubarak", disse.

Outro participante da marcha, Abdelyawad Abade, de 70 anos, contou que seus 11 filhos estão no acampamento de Rabea al Adauiya, com quem não conseguiu falar porque os celulares estão sem sinal na área.

"Deus saberá quem castigar, ele está vendo tudo", afirmou Abade.

As forças da ordem iniciaram nesta manhã uma operação policial para desmontar os acampamentos dos simpatizantes de Mursi em Rabea al Adauiya e a praça de Al-Nahda.

O Ministério da Saúde informou sobre pelo menos 15 mortos e 203 feridos durante a investida policial; números que a Irmandade eleva para centenas de mortos e milhares de feridos.

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