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Potências se comprometem a apoiar maior cessar-fogo na Síria

Kerry advertiu ao término da reunião que as partes que não respeitem a cessação das hostilidades ficariam fora do acordo do cessar-fogo


	Cessar-fogo: "Comprometemos nosso apoio para transformar a cessação das hostilidades em um cessar-fogo amplo"
 (Bassam Khabieh / Reuters)

Cessar-fogo: "Comprometemos nosso apoio para transformar a cessação das hostilidades em um cessar-fogo amplo" (Bassam Khabieh / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 11h07.

Viena - A cúpula internacional realizada nesta terça-feira sobre o conflito na Síria serviu para reunir apoios para ampliar o atual pacto de cessação de hostilidades em um cessar-fogo completo, anunciou o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.

"Comprometemos nosso apoio para transformar a cessação das hostilidades em um cessar-fogo amplo", explicou Kerry em entrevista coletiva junto a seu colega russo, Sergei Lavrov, e ao enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.

Kerry acrescentou que "todas as partes, Rússia, Irã, que apoiaram (presidente da Síria, Bashar) Al Assad, e países chaves na região que se opuseram a ele estão de acordo em um marco básico, uma Síria unida e não sectária capaz de escolher seu futuro através de um governo de transição".

O chefe da diplomacia americana advertiu ao término da reunião que as partes que não respeitem a cessação das hostilidades ficariam fora do acordo do cessar-fogo.

Kerry também destacou a necessidade de começar ou retomar o envio de ajuda humanitária, para o qual abriu a possibilidade de envios por via aérea às zonas de mais difícil acesso, algo que seria feito em colaboração com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.

"Naqueles lugares onde não é possível chegar por terra tentaremos fazer por ar", explicou De Mistura por sua parte.

O responsável da ONU afirmou que esses envios seriam feitos por meios de operações conjuntas entre Estados Unidos e Rússia.

Kerry reconheceu que os avanços nos últimos meses são frágeis e estão ameaçados.

"Nenhum de nós pode estar remotamente satisfeito com a situação na Síria, é muito perturbadora", admitiu o secretário de Estado.

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