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Portugal recebe quatro ofertas por operadora de aeroportos

Grupos liderados pela operadora de aeroportos alemã Fraport, a empresa de construção francesa Vinci, a operadora de aeroportos suíça Flughafen Zurich e o grupo de infraestrutura argentino Corporacion America podem fazer ofertas finais


	Avião decola de aeroporto
 (Larsen Hakon Mosvold/AFP)

Avião decola de aeroporto (Larsen Hakon Mosvold/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2012 às 14h22.

Lisboa - A agência de propriedade estatal de Portugal Parpública recebeu quatro propostas vinculativas para a operadora de aeroporto ANA, após um ofertante ter saído de um processo de privatização que pode dar ao governo mais de 2,5 bilhões de euros.

A Parpublica divulgou o número de ofertantes no fim da sexta-feira, mas não dei mais detalhes.

Fontes próximas à situação disseram que grupos liderados pela operadora de aeroportos alemã Fraport, a empresa de construção francesa Vinci, a operadora de aeroportos suíça Flughafen Zurich e o grupo de infraestrutura argentino Corporacion America iriam fazer ofertas finais.

Isso deixaria de fora o consórcio formado pela empresa de construção colombiana Odinsa e a construtora portuguesa Mota Engil, que estavam entre os cinco classificados para a fase de ofertas no mês passado.

Portugal aposta na venda de infraestrutura para diminuir sua dívida como condição do resgate de 78 bilhões de euros, conforme a demanda por ativos regulados na Europa permanece forte apesar da crise da dívida na região.

Até o momento, o país já vendeu participações na empresa de energia EDP e REN, principalmente para investidores chineses.

Flughafen Zurich confirmou ter apresentado uma proposta juntamente com o fundo Global Infrastructure Management e a operadora de concessão de infraestrutura brasileira CCR.

A Corporacion America também disse ter apresentado uma oferta em um consórcio que inclui a empresa mexicana de construção de infraestrutura Tradeco, assim como a portuguesa Sonae.

A terceira oferta confirmada é da francesa Vinci.

Espera-se que as ofertas fiquem acima de 2,5 bilhões de euros, em uma corrida competitiva para obter acesso a uma rede de aeroportos que incluem aqueles de grandes cidades como Lisboa e Porto, assim como regiões ao sul, como Algarve e Alentejo.

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