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Portugal entra oficialmente em recessão

O anúncio foi feito após a economia portuguesa sofrer uma contração de 0,7% no primeiro trimestre de 2011

Os resultados são piores que o previsto pelos analistas, que projetavam uma contração limitada a 0,3% (João Cortesão/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 09h20.

Lisboa - A economia portuguesa entrou oficialmente em recessão, depois de uma contração de 0,7% no primeiro trimestre de 2011, maior do que a prevista, anunciou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

No trimestre anterior a economia portuguesa registrou contração de 0,6%.

O novo retrocesso havia sido previsto pelos economistas, como consequência dos efeitos das novas medidas de austeridade implementadas em janeiro (redução de salários e aumento do IVA, em particular) para tentar reduzir o déficit público, que chegou a 9,1% ano passado e a 10% em 2009.

Os resultados, ainda provisórios, são piores que o previsto pelos analistas, que projetavam uma contração limitada a 0,3% no primeiro trimestre ou até mesmo um crescimento zero.

O retorno à recessão, da qual Portugal havia saído no fim de 2009, aconteceu antes mesmo da aplicação das novas medidas de rigor previstas em contrapartida à ajuda financeira de 78 bilhões de euros, negociada no início do mês entre o governo socialista interino, a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O programa de austeridade exigido em troca do empréstimo por três anos, que os ministros europeus das Finanças devem aprovar na segunda-feira, pode provocar uma contração da economia de 2% em 2011 e em 2012, afirmou no início de maio o ministro português da Economia, Fernando Teixeira dos Santos, antes da retomada do cresciment em 2013.

Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia publicou uma previsão de retrocesso de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) português em 2011 e de 1,8% em 2012.

Segundo dados provisórios do INE, nos três primeiros meses do ano, o PIB retrocedeu 0,7% tanto em ritmo mensal como anual.

"Esta baixa reflete a queda acentuada da demanda interna, em consequência da redução do consumo, e, em menor medida, do investimento", afirma um comunicado do INE, que destaca, no entanto, a contribuição das exportações, que registraral aumento de 17% no trimestre.

O INE revisou a queda do PIB registrada no quarto trimestre de 2010, que passou a 0,6%, ao invés dos 0,3% anunciados previamente.

Para o conjunto de 2010, a taxa de crescimento caiu de 1,4% a 1,3%.

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O novo retrocesso havia sido previsto pelos economistas, como consequência dos efeitos das novas medidas de austeridade implementadas em janeiro (redução de salários e aumento do IVA, em particular) para tentar reduzir o déficit público, que chegou a 9,1% ano passado e a 10% em 2009.

Os resultados, ainda provisórios, são piores que o previsto pelos analistas, que projetavam uma contração limitada a 0,3% no primeiro trimestre ou até mesmo um crescimento zero.

O retorno à recessão, da qual Portugal havia saído no fim de 2009, aconteceu antes mesmo da aplicação das novas medidas de rigor previstas em contrapartida à ajuda financeira de 78 bilhões de euros, negociada no início do mês entre o governo socialista interino, a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O programa de austeridade exigido em troca do empréstimo por três anos, que os ministros europeus das Finanças devem aprovar na segunda-feira, pode provocar uma contração da economia de 2% em 2011 e em 2012, afirmou no início de maio o ministro português da Economia, Fernando Teixeira dos Santos, antes da retomada do cresciment em 2013.

Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia publicou uma previsão de retrocesso de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) português em 2011 e de 1,8% em 2012.

Segundo dados provisórios do INE, nos três primeiros meses do ano, o PIB retrocedeu 0,7% tanto em ritmo mensal como anual.

"Esta baixa reflete a queda acentuada da demanda interna, em consequência da redução do consumo, e, em menor medida, do investimento", afirma um comunicado do INE, que destaca, no entanto, a contribuição das exportações, que registraral aumento de 17% no trimestre.

O INE revisou a queda do PIB registrada no quarto trimestre de 2010, que passou a 0,6%, ao invés dos 0,3% anunciados previamente.

Para o conjunto de 2010, a taxa de crescimento caiu de 1,4% a 1,3%.

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