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Portugal diz ter controlado todos os incêndios que se espalharam pelo país esta semana

Desde o fim de semana, as reguões norte e central do país enfrentava focos de queimadas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 20 de setembro de 2024 às 13h17.

Última atualização em 20 de setembro de 2024 às 13h48.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) de Portugal informou nesta sexta-feira, 20, que todos os grandes incêndios ocorridos no país nesta semana foram controlados, em um dia em que pretende desmobilizar “a maioria” dos meios, tanto nacionais como internacionais.

O comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, explicou em entrevista coletiva em Oeiras, na região metropolitana de Lisboa, que “todas as ocorrências que estiveram ativas ontem e na madrugada de hoje foram consideradas sob controle”, embora ainda existam cinco incêndios rurais em curso.

Um dos incêndios, localizado no município de Peso da Régua, no norte do país, é considerado uma “incidência significativa” e está sendo combatido com 39 homens, 11 meios terrestres e dois aéreos.

Por outro lado, há 22 incêndios em fase de resolução.

No total, há 1.622 soldados em terra, 495 meios terrestres e três aéreos.

Desde sábado, quando essa onda de incêndios começou, foram registradas 182 vítimas, incluindo cinco mortes - quatro bombeiros e um civil - e mais de 12 feridos em estado grave.

Além dos recursos de Portugal, trabalharam no país nestes dias oito aviões anfíbios Canadair de França, Espanha e Itália, como parte do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, assim como outros dois do Marrocos.

Fernandes aproveitou a oportunidade para agradecer a ajuda internacional, em particular a Espanha, Marrocos, França, Itália e também Grécia, já que esta última, “apesar de não ter podido atuar em território continental, disponibilizou seus recursos”.

Para a próxima semana, o comandante deixou “um alerta” para a mudança na situação climática, que vem com uma queda das temperaturas e um aumento das chuvas.

Fernandes também alertou para a necessidade de estabilizar as áreas queimadas, que podem sofrer “incidentes graves” em caso de chuvas fortes.

Os mais de mil incêndios declarados desde o fim de semana, que devastaram 94.146 hectares entre sábado e quarta-feira, obrigaram a mobilizar o maior contingente de combate a incêndios que já foi mobilizado em Portugal, segundo dados de quinta-feira do governo do país, com 37.700 militares e mais de 10 mil meios terrestres, além de combate ao fogo por via aérea.

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