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Porta-voz dos EUA cita ataque inexistente para justificar decreto

Durante entrevista à rede ABC, Sean Spicer tratou do ataque em Atlanta como se ele tivesse sido cometido por alguém que entrou do exterior

EUA: segundo o jornal The Independent, é pelo menos a terceira vez que o funcionário citou esse episódio (Getty Images)

EUA: segundo o jornal The Independent, é pelo menos a terceira vez que o funcionário citou esse episódio (Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 15h34.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2017 às 17h39.

São Paulo - Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer citou um suposto ataque terrorista em Atlanta ao argumentar a favor da proibição imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que pessoas de sete países de maioria muçulmana entrem no país - a decisão é discutida na Justiça.

Durante entrevista à rede ABC, Spicer tratou do ataque em Atlanta como se ele tivesse sido cometido por alguém que entrou do exterior. Segundo o jornal The Independent, é pelo menos a terceira vez que o funcionário citou esse episódio.

O Independent lembra, porém, que o último ataque terrorista grande ocorrido em Atlanta foi há 21 anos, cometido por um terrorista de direita da Flórida. Spicer mencionou, portanto, um ataque inexistente na história recente americana.

Outro episódio similar ocorreu com a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway, que falou sobre um suposto ataque em Bowling Green, Kentucky. Posteriormente, ela pediu desculpas e disse que se arrependeu por ter citado um ataque inexistente.

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