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Por telefone, Trump fala com Papa sobre "aliviar sofrimento" na Venezuela

Presidente dos Estados Unidos também conversou com Papa Francisco sobre incêndio na Notre-Dame

Presidente Donald Trump, em ligação para crianças americanas na véspera de Natal (Arquivo) (Oliver Contreras/For The Washington Post/Getty Images)

Presidente Donald Trump, em ligação para crianças americanas na véspera de Natal (Arquivo) (Oliver Contreras/For The Washington Post/Getty Images)

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EFE

Publicado em 17 de abril de 2019 às 18h21.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 18h25.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou nesta quarta-feira por telefone com o papa Francisco sobre como "aliviar o sofrimento" e favorecer uma "transição à democracia" na Venezuela, segundo afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

A conversa entre Trump e o papa teve como tema principal o incêndio na catedral de Notre-Dame em Paris, segundo explicou o presidente americano em um tweet, mas ambos aproveitaram para comentar a situação na Venezuela, de acordo com sua porta-voz.

"O presidente e o papa também conversaram sobre como aliviar o sofrimento do povo venezuelano e levar o país a uma transição democrática", afirmou Sanders em comunicado.

Trump também falou nesta quarta-feira por telefone com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, sobre "a escalada de tensões na Líbia e o caminho para eleições livres e justas na Venezuela", acrescentou Sanders.

Os Estados Unidos foram o primeiro país em reconhecer o líder opositor Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela depois que se autoproclamou governante em exercício do país no último dia 23 de janeiro, e desde então lançou uma campanha de pressão para forçar a saída do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Por sua parte, o papa afirmou em janeiro que temia "um possível derramamento de sangue na Venezuela", e ofereceu sua ajuda, se ambas partes quisessem, para conseguir uma "solução justa e pacífica".

Em carta enviada a Maduro em fevereiro e publicada pelo jornal italiano "Corriere della Sera", o pontífice se referiu ao dirigente chavista como "excelentíssimo senhor" - e não como presidente - e lamentou a falta de "ações concretas" para cumprir os acordos alcançados sob a mediação da Santa Sé.

Na sua conversa com o papa, Trump também ofereceu a ajuda dos Estados Unidos para reconstruir a catedral de Notre-Dame em Paris.

"Acabo de ter uma maravilhosa conversa com o papa Francisco na qual lhe ofereci as condolências da parte do povo dos EUA pelo horrível e destrutivo incêndio na catedral de Notre-Dame", detalhou Trump na sua conta do Twitter.

"Ofereci a ajuda de nossos grandes especialistas em renovação e construção, como fiz ontem na minha conversa com o presidente francês, Emmanuel Macron", acrescentou.

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