Mundo

Polônia injeta US$ 4 bilhões no FMI para ampliar ajuda à Europa

País é o 37º a integrar o grupo de nações que tem unido forças para combater a crise de dívida pública na Zona do Euro

Lagarde: recursos ainda são insuficientes para conter os efeitos da crise de dívida pública (Martin Bureau/AFP Photo)

Lagarde: recursos ainda são insuficientes para conter os efeitos da crise de dívida pública (Martin Bureau/AFP Photo)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 14h57.

São Paulo – Com o intuito de colaborar no combate à crise de dívida pública na Europa, o Banco Central da Polônia optou nesta sexta-feira por injetar 4 bilhões de dólares no Fundo Monetário Internacional (FMI), informa o organismo internacional em comunicado.

O objetivo da Polônia com a operação é ampliar as linhas de crédito do FMI, reforçando os recursos que poderão ser fornecidos aos países que possam eventualmente necessitar de ajuda. Com sua contribuição, a Polônia se torna o 37º país a integrar o fundo “Novos Acordos de Empréstimo (NAB, na sigla em inglês)”, junto com Brasil e Rússia, por exemplo.

Em 2009, os países que compõem o G-20 (grupo das 20 principais economias do mundo) decidiram triplicar o poder de fogo do FMI por meio da injeção de novos recursos.

“Os países emergentes têm, em muitos casos, expressado ajuda imediata para aumentar os recursos do Fundo", declarou David Hawley, porta-voz do organismo internacional, citado pela Bloomberg. Ele se recusou a informar quais são as outras nações que também planejam contribuir com o NBA.

Em 10 de novembro de 2011, o FMI tinha 391 bilhões de dólares disponíveis para empréstimos. O montante foi classificado como insuficiente pela presidente do organismo, Christine Lagarde, para atender a demanda de crédito e conter os efeitos da crise na Europa.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaFMI

Mais de Mundo

Trump perde apelação e terá de pagar US$ 5 milhões por difamação e abuso sexual

Biden ordena funeral de Estado para Jimmy Carter

Tailândia anuncia que se juntará ao Brics como Estado associado em 1º de janeiro